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‘Eu quero voltar a estar orgulhosa’, diz Betty Faria sobre o Brasil

Atriz participou do ‘Conversa com Bial’ e falou com o apresentador sobre a situação do País

Por João Pedro Malar
Atualização:
Betty Faria falou sobre o momento pelo qual o Brasil passa, citando a pandemia do novo coronavírus Foto: Reprodução / Rede Globo

A atriz Betty Faria foi a entrevistada do programa Conversa com Bial na terça-feira, 14, e falou sobre a situação atual do Brasil, em especial sobre cultura e a polarização e violência na sociedade. Ao longo da conversa ela também falou sobre os efeitos da pandemia do novo coronavírus

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“Eu quero dar o meu abraço, a minha solidariedade, o meu carinho, para todas as pessoas que perderam seus entes queridos, seus familiares. É um momento em que temos que ter muito respeito, muita solidariedade por tanta gente sofrendo”, disse Betty no começo da entrevista. 

A atriz ressaltou a importância da indústria audiovisual, que tem sido afetada pela pandemia e por políticas governamentais. “É importantíssimo que o público, as pessoas, entendam que o cinema não pega dinheiro do povo, não é mamata”, afirmou ela, lembrando dos empregos que o setor gera. Betty defendeu que o Brasil precisa de educação, saúde e cultura, e que um país sem cultura é “nada, é uma caixa de papelão”.

Conforme falava sobre o momento pelo qual o Brasil passa, Betty lembrou que sentia muito orgulho do Brasil durante sua infância, e ouvia que o Brasil era o “país do futuro”. “O futuro chegou e eu não estou orgulhosa. Eu quero voltar a estar orgulhosa”, desabafou a atriz. 

A atriz Betty Faria participou do programa 'Conversa com Bial' Foto: Rede Globo / Reprodução

Betty ainda citou um cenário de polarização e violência, destacando que fraternidade, respeito e humanidade nas pessoas. “Eu estranho, desconheço esse Brasil. Espero que isso passe logo”, afirmou a atriz.

Para ela, o Brasil está precisando de respeito e humanidade: “Estou aqui me solidarizando com todas as mães, todas as famílias, que estão perdendo seus entes queridos. Não só com a peste, que não está sendo bem administrada no País, mas também com as crianças que morrem de bala perdida. O brasileiro está precisando de solidariedade, esperança”.

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*Estagiário sob supervisão de Charlise Morais

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