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‘Estou fazendo terapia para me acalmar’, diz Henri Castelli sobre agressão

O ator revelou que corre o risco de ter sequelas no rosto e que teme que sua carreira seja prejudicada

Por Bárbara Correa
Atualização:
Henri Castelli chora ao falar sobre agressão que sofreu em Alagoas, em dezembro de 2020 Foto: Twitter/ @showdavida

Henri Castelli se emocionou ao desabafar sobre seu processo de recuperação, após ter sido agredido em 29 de dezembro do ano passado, em Barra de São Miguel, em Alagoas

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O ator sofreu graves lesões no rosto e na mandíbula e teve que passar por uma cirurgia em 8 de janeiro, em São Paulo. Em entrevista ao Fantástico neste domingo, 17, Henri falou sobre como tem lidado com o trauma. 

“Foram cinco segundos, foi tudo muito rápido. Eu tô fazendo terapia para tentar me acalmar. Quando encosto no travesseiro, parece que estou tomando soco. Tem risco de ter sequelas quando desinchar daqui a 30 dias”, disse ele. 

Castelli ainda disse que, por trabalhar com a sua imagem e seu rosto, ele teme que sua carreira seja prejudicada. “Tenta imaginar acordar, olhar no espelho e ver sua boca torta. Quero voltar a trabalhar e que meu rosto volte a ficar normal”, desabafou ele aos prantos.

Entenda o caso

O relato de agressão do artista possui versões diferentes entre os envolvidos. Um dos apontados como agressores, Bernardo Malta, afirmou que o ator respondeu de maneira grosseira sobre uma festa anterior e que ele tentou dar um soco nele, mas errou o alvo e acertou o lutador Guilherme Aciolly, que revidou. 

"Nunca jamais existiu alguém com intenção de machucar um ator. Ele tentou dar um soco e Guilherme, para se defender, revidou. O Henri estava alterado, não sei se ele bebeu", disse Lucas Dória, advogado de Bernardo e Guilherme, ao Fantástico.

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Castelli nega ter começado a confusão e afirma que foi cercado e agredido por homens em uma marina e que não se lembra do que aconteceu depois. O delegado entrevistado, Fabrício Nascimento, afirma que há dois suspeitos que serão indiciados por lesão corporal grave, que prevê pena de um a cinco anos de reclusão.

*Estagiária sob supervisão de Charlise Morais

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