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Anitta fala sobre fake news de que teria sido diagnosticada com HIV: 'Não é xingamento'

Vídeos com foto da cantora internada para tratamento de endometriose foram difundidos nas redes sociais; ela disse que não tomará providências jurídicas

Por Sabrina Legramandi
Atualização:
Anitta lançou novas parcerias em versão estendida de 'Versions of Me'. Foto: João Arraes

Nesta terça-feira, 2, a cantora Anitta comentou sobre as fake news criadas em torno de um boato de que ela teria sido diagnosticada com HIV. Nas redes sociais, fotos da artista internada para o tratamento de endometriose foram associadas à informação enganosa.

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Respondendo a um internauta que perguntava se a equipe tomaria providências, a cantora disse estar "nem aí". Segundo a artista, ela vem sendo alvo de notícias falsas após ter declarado apoio à candidatura de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) no mês passado.

"Ter HIV não é xingamento. Se eu for processar cada uma das fake news que estão inventando sobre mim desde que me posicionei politicamente, vou acabar com meu dinheiro só pagando advogado", escreveu a cantora no Twitter. Ela ainda completou dizendo que só tomará providências jurídicas "quando for algo relevante".

A artista aproveitou para divulgar dados sobre o número de pessoas que vivem com o vírus no Brasil. De acordo com dados do Programa Conjunto das Nações Unidas sobre HIV/Aids (Unaids), em 2021, cerca de 2,2 milhões de pessoas conviviam com o diagnóstico na América Latina. Segundo o Ministério da Saúde, o HIV atinge cerca de 920 mil brasileiros.

"Ou seja, quase 1 milhão de pessoas não é considerado 'gente de bem' para esse povo (sic). Pelo menos esse quase 1 milhão já sabe em quem não votar", disse Anitta.

Na publicação, o Unaids agradeceu à cantora pela divulgação dos dados sobre a doença e pelo combate ao preconceito contra as pessoas que convivem com o HIV.

Segundo a instituição, quem faz o tratamento e atinge uma supressão viral indetectável deixa de transmitir o vírus por relações sexuais sem preservativo. "Informação é chave para promover um mundo sem estigma e descriminação", completou o perfil.

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*Estagiária sob supervisão de Charlise de Morais

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