No início de março, youtubers e espectadores acusaram o YouTube de censurar vídeos com temática LGBT no Modo Restrito, que, em tese, esconde da busca vídeos com conteúdo sensível. Clipes de artistas homossexuais ou transexuais, vídeos contra o preconceito LGBT e afins não eram localizados quando esse modo estava ativo.
Após muitas acusações de homofobia, o YouTube resolveu mudar sua política para tornar o modo mais inclusivo. A CEO do YouTube, Susan Wojcicki escreveu um post em seu blog do Google explicando a atualização.
"O Modo foi originalmente pensado para ser uma opção para instituições públicas como bibliotecas e escolas, para prevenir a visualização de conteúdo adulto no YouTube. Porém, olhando mais de perto para a ferramenta, nós descobrimos que havia conteúdo LGBT (e outros) que não deveriam ser incluídos no Modo Restrito, como beijos em casamentos e discursos contra a discriminação", escreveu Susan.
"Nossa intenção nunca foi limitar esse tipo de conteúdo; ao falar com criadores LGBT e funcionários do YouTube, eu entendo o quão importante é que adolescentes e estudantes possam ver isso. É por isso que atualizamos nossas políticas para permitir esses vídeos no Modo Restrito - ainda não vai funcionar perfeitamente mas, com o tempo, nossos sistemas vão melhorar. Nós pedimos desculpas por esses problemas e queremos reafirmar nosso compromisso de que o YouTube é um lugar onde todas as vozes podem ser ouvidas", completou a CEO.