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Restaurante pede desculpas após vídeo com garçons imitando meme do caixão

Registro foi feito na cidade de Gramado, no Rio Grande do Sul, e foi criticado nas redes sociais

Por João Pedro Malar
Atualização:
Vídeo que circula na internet mostra garçons imitando o 'meme do caixão' Foto: Twitter / @mauropoprock

O diretor do restaurante Divino Gastronomia & Bar pediu desculpas em uma nota publicada na conta no Instagram do estabelecimento nesta segunda-feira, 11. O pedido foi feito após a circulação de um vídeo que mostra alguns garçons do restaurante imitando o meme do caixão, em que ganeses aparecem dançando enquanto carregam um caixão em um funeral.

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O registro foi feito no sábado, 9, na cidade de Gramado, no Rio Grande do Sul, e mostra três garçons carregando baldes com espumante. Eles dançam enquanto, ao fundo, é possível ouvir a música Astronomia, a mesma que é usada no vídeo que viralizou na internet e tem sido usado no final de sequências de imagens que mostram hábitos perigosos, como acidentes e, até, se expor ao risco de contaminação do novo coronavírus.

Em dado momento os garçons param em uma mesa, assim como uma pessoa que ia na frente dos profissionais e também dançava, e então o vídeo acaba. 

Valdemir Ecker, responsável pelo restaurante, disse que tudo ocorreu quando o gerente se ausentou para comprar um produto, e então um dos integrantes de uma mesa foi até o DJ e pediu para ele colocar a música associada ao meme, também encomendando a coreografia com os garçons. “A direção do Divino Gastronomia & Bar vem a público lamentar e repudiar o episódio ocorrido”, diz a nota.

“Não compactuamos com esta atitude totalmente descabida para o momento em que vivemos, em meio à pandemia de covid-19”, continua a publicação. Ecker ressaltou que todas as providências estão sendo tomadas “para que episódios desta natureza não venham a ocorrer novamente”.

A ação foi bastante criticada nas redes sociais, em especial considerando o número de mortos por covid-19 no Brasil e o contexto da pandemia, confira:

*Estagiário sob supervisão de Charlise Morais

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