Policiais ganham R$ 3 mil em bolão e doam para menina fazer cirurgia no intestino

Isabela, de 12 anos, tem uma má-formação que faz com que seu intestino se desenvolva fora do corpo e precisa de R$ 500 mil para cirurgia

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Por Redação
Atualização:
Policiais ganham R$ 3 mil em bolão e doam para menina fazer cirurgia no intestino. Foto: Reprodução/TV Globo

Um grupo de policiais militares e civis de Santo André, no ABC Paulista, fizeram um bolão da Mega Sena e arrecadaram R$ 3 mil. O valor, ao invés de ser dividido entre os participantes, teve outro destino: ajudar a menina Isabela Diringer, de Mogi das Cruzes, que está numa campanha de arrecadação para fazer uma cirurgia no intestino na Inglaterra.

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Na tarde da última quarta-feira, 4, o policial militar cabo Ricardo dos Santos Sales foi até o hospital em São Paulo, no qual a menina está internada, para entregar o comprovante do depósito e gravou o momento.

"Vim aqui pra trazer pra família da Isa esse comprovante, demonstrando carinho, amor que a Polícia Militar tem para com os nossos. Quero agradecer também aos colaboradores. Aos mais de 200 policiais militares e os civis, que juntos, concordaram em dar esse presente pra ela", disse no vídeo, exibido pelo Diário TV, jornal da afiliada da TV Globo no ABC.

A menina e a mãe, a cabo Glaucia Marina Diringer, então agradecem a doação. "Muito obrigada e que Deus abençoe vocês", diz a mãe. Isabela, de 12 anos, tem gastroesquise, uma má-formação que faz com que seu intestino se desenvolva fora do corpo e seja mais curto, com apenas 17 centímetros, e causa problemas para que a menina se alimente normalmente.

O caso de Isabela foi contado numa reportagem do Fantástico no fim de dezembro de 2016. A reportagem mostrou policiais de Mogi das Cruzes fazendo uma campanha para ajudar a menina, por meio de vídeos e fotos em redes sociais. Glaucia contou ao programa que precisa arrecadar R$ 500 mil para realizar a viagem e a cirurgia, que vai dar a filha uma vida normal.

"Nessa técnica da Inglaterra, o médico abre o intestino e reconstrói a vascularização. O médico deu 92%  de chance de eliminar a alimentação parenteral (via intravenosa) e o catéter. Teve uma menina de Aracajú (SE) que foi para lá e fez, conseguindo aumentar o intestino e hoje tem uma vida normal", contou a mãe da menina.

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