No Twitter, Anitta critica duramente proposta que quer criminalizar o funk no Brasil

Empresário paulista Marcelo Alonso encaminhou 20 mil assinaturas favoráveis à ideia ao Senado Federal. A funkeira mandou um recado: 'Não mexe com quem tá quieto'

PUBLICIDADE

Foto do author Redação
Por Redação
Atualização:
Anitta Foto: IARA MORSELLI/ESTADAO

Na última sexta-feira, 9, a cantora Anitta utilizou o Twitter para expressar sua indignação em relação à proposta, enviada ao Senado Federal, que visa criminalizar o funk no Brasil.

PUBLICIDADE

Há pouco mais de duas semanas, o empresário paulista Marcelo Alonso, autor da ideia, encaminhou à CDH (Comissão de Direitos Humanos e Legislação Participativa) 20 mil assinaturas favoráveis ao projeto. No texto, ele diz que "os chamados bailes de "pancadões" são somente um recrutamento organizado nas redes sociais por e para atender criminosos, estupradores e pedófilos a prática de crime contra a criança e o menor adolescentes ao uso, venda e consumo de álcool e drogas, agenciamento, orgia e exploração sexual, estupro e sexo grupal entre crianças e adolescente, pornografia, pedofilia, arruaça, sequestro, roubo e etc.".

Em seu perfil, Anitta foi enfática ao criticar o argumento. "Tá tudo ok com o Brasil já? Achei que tivesse coisa mais séria para se preocupar do que com um ritmo musical que muda a vida de milhares. O funk gera trabalho, gera renda pra tanta gente. Uma visitinha nas áreas menos nobres do nosso país e vocês descobririam isso rápido", publicou a funkeira.

Anitta ainda aproveitou o espaço para ironizar. "Traduzirão as músicas de outros idiomas para proibir as que não têm mensagens que agradam aos cultos ou é só uma discriminação direcionada?" E também mandou recado: Não mexe com quem tá quieto. Ou melhor, não mexe com quem tá se virando pra ganhar a vida honestamente diante de tanta desigualdade".

Confira as publicações na íntegra:

VEJA TAMBÉM: Anitta: relembre as polêmicas nas quais a cantora já se envolveu

Comentários

Os comentários são exclusivos para assinantes do Estadão.