PUBLICIDADE

Não há quantidade diária de álcool que seja segura, diz estudo

Pesquisa levou em conta diversas causas de morte associadas ao consumo do álcool

Foto do author Redação
Por Redação
Atualização:
China, Índia e Rússia foram ospaíses com maior número de mortes decorrentes do consumo de álcool em 2016. Foto: Unsplash / @robmathews10

Um estudo recém-publicado pelo The Lancet, periódico especializado em ciência e medicina, estudou o consumo de álcool ao redor do mundo e concluiu que não há uma quantidade considerada segura para a saúde das pessoas.

PUBLICIDADE

Os dados analisados comprovaram que, em 2016, o álcool foi o principal fator de risco para doenças e morte prematura em homens e mulheres entre 15 e 49 anos. As mortes associadas ao álcool revelaram causas diferentes: câncer, doenças cardiovasculares, violência, acidentes de trânsito e até imprevistos como incêndios levaram mais de 2,5 milhões de pessoas a óbito ao redor do mundo apenas em 2016, ano utilizado como objeto de estudo da pesquisa.

Os países com maior número de casos foram China, Índia e Rússia. Os Estados Unidos e a União Europeia também apresentaram quantidades significativas.

Até então, alguns médicos aceitavam o consumo de uma ou duas taças de determinadas bebidas alcóolicas por dia. Segundo o resultado da pesquisa, porém, não há uma quantidade segura para o consumo de bebidas alcóolicas.

"Analisando os riscos associados ao consumo de álcool, nós descobrimos que não consumir álcool todos os dias diminui o risco à saúde", indica o estudo, cuja íntegra pode ser conferida no site The Lancet.

Comentários

Os comentários são exclusivos para assinantes do Estadão.