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Milão terá casa para abrigar comunidade LGBT discriminada pela família

Trata-se do primeiro espaço na comuna italiana dedicada a esse atendimento; moradores terão apoio psicológico, jurídico e serviço de orientação profissional

Por Agência
Atualização:
Comunidade LGBT encontra acolhida em casas de apoio específicas para esse público. Foto: Unsplash/@mrs80z

A prefeitura de Milão vai inaugurar, a partir de 2 de julho, sua primeira casa para acolher jovens gays, lésbicas, travestis e transexuais discriminados por suas famílias devido à orientação sexual.

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O anúncio foi feito nesta terça-feira, 18, pelo Conselheiro para Políticas Sociais, Saúde e Direitos da cidade italiana, Pierfrancesco Majorino, durante coletiva de imprensa da apresentação da Semana do Orgulho LGBT 2019.

A proposta é semelhante a da organização Casa 1, que atua no centro da cidade de São Paulo. Fundada em 2015 e lançada no ano seguinte, o projeto conta com três frentes de ação: república de acolhida, centro cultural (com atividades culturais e educativas) e clínica social (com atendimentos psicoterápicos, médicos e terapias complementares).

Em Milão, o apartamento disponibilizado pela cooperativa Spazio Libero na área das Forças Armadas poderá acomodar até três pessoas por um período máximo de seis a oito meses.

Durante esse tempo, os moradores terão à sua disposição apoio psicológico e jurídico e um serviço de orientação profissional e doméstica para guiá-los em direção à autonomia por meio de um projeto personalizado.

Como parte das iniciativas promovidas pela administração de Milão, será inaugurada na Casa de Direitos, no final deste mês, uma central de ajuda contra todas as formas de discriminação, que atuará em quatro áreas: deficiência e fragilidade, violência de gênero, migração e orientação sexual.

Além disso, Milão decidiu destinar 500 mil euros dos fundos da Lei 285/1997 para campanhas de informação e educação sexual nas escolas para apoiar a cultura de prevenção no combate a doenças sexualmente transmissíveis.

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