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Menina com paralisia tem muito estilo e quase 70 mil seguidores no Instagram

Conta na rede social também é usada para angariar fundos para cirurgias e tratamentos da criança

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Por Redação
Atualização:
Finley, de 3 anos, já é embaixadora do movimento#changingthefaceofbeauty, que estimula empresas de moda a valorizarem pessoas com deficiência Foto: instagram.com/fifiandmo

Finley Smallwood tem três anos e, com um jeito tão fofo quanto espontâneo, já é uma embaixadora do movimento #changingthefaceofbeauty (mudando a cara da beleza, em tradução livre), bandeira que promove a ideia de que pessoas com algum tipo de deficiência também podem ser ícones de beleza e destaques na moda. Por que tão nova Finley já carrega o fardo? Ela tem diplegia espástica, um tipo de paralisia cerebral que causa rigidez nos músculos e dificuldade na locomoção.

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A menina já foi submetida a uma cirugia e até os 15 anos deverá passar por pelo menos mais dez procedimentos. A família, que a adotou logo após o parto, aos poucos conhece a condição e arca com tratamentos e terapias físicas como fisioterapia, aquaterapia e equoterapia. São muitas, e são caras. 

Boa notícia. Nem só de tratamentos é feita a vida de Finley. A mãe adotiva, Christina Smallwood, montou um Instagram para o estilo da filha. Com mais de 1.600 fotos publicadas, a dupla tem quase 70 mil seguidores. As duas formam uma belo par de amigas, que parecem combinar pose e, sem dúvida, planejam seus looks - até os tecidos são parecidos.Há fotos de Finley em um pijama todo estilodo, Finley de coelha de Páscoa, Finley de bailarina e Finley prestes a tomar sol. O andador adaptado e as botas especiais estão presentes em quase todas as fotos publicadas. 

No site dedicado à Finley, a mãe Christina e seu marido contam a história da menina e o que os motiva para publicar as fotos da menina no Instagram. Eles promoveram o #daretodance, uma corrente parecida à #icebucketchallenge - pessoas jogam um balde de gelo sobre si, para estimularem o público a doar pelo menos U$ 20 (o equivalente a R$ 63) e ajudar nas cirurgias da menina, caso o seguro não cobre os procedimentos.

Os pais adiantam que querem fundar a Finley Foundation, uma instituição para ajudar outras famílias cujas crianças têm necessidades especiais."Nós sabemos, estamos sonhando grande".

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