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Instituição faz alerta sobre riscos para crianças durante quarentena

Pais e responsáveis devem ficar atentos para proteger crianças e adolescentes de possíveis crimes

Por João Pedro Malar
Atualização:
Imagem ilustrativa. Foto: Unsplash / Caleb Woods

A Childhood Brasil, que faz parte de uma instituição internacional de defesa dos direitos de crianças e adolescentes, alertou para possíveis riscos para os menores durante o período de quarentena devido ao novo coronavírus. Segundo a organização, é importante que pais e responsáveis fiquem atentos para proteger esses grupos.

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O alerta foi feito após a divulgação de dados do Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos que apontam um aumento no número de denúncias de violação de direitos humanos no período de 14 a 24 de março de 2020. O intervalo analisado abrange o início do isolamento social no Brasil, com medidas como a suspensão de aulas.

Roberta Rivelino, presidente da Childhood Brasil, explica que esse cenário de maior presença em casa pode propiciar a ocorrência de crimes contra crianças e adolescentes. “Residências que passavam por tensões intrafamiliares podem ter no confinamento um gatilho de violências contra crianças e adolescentes”, comenta ela.

Além das agressões físicas, as crianças também poder ser vítimas de agressões verbais e abusos sexuais. “Conversas inapropriadas, espiar o corpo da criança ou do adolescente, fotografias e vídeos divulgados na internet com nudez, dentre outras, também configuram violências sexuais”, pontua Roberta.

 

Nesse sentido, é importante que os pais e responsáveis também fiquem atentos à forma como crianças e adolescentes estão usando a internet, e a organização ressalta que  conversas sobre o uso correto de ferramentas digitais é mais importante que proibições quanto ao uso. “A velha regra ‘não fale com estranhos’ também serve para a comunicação virtual”, destaca a presidente.

As denúncias referentes a violências contra crianças, adolescentes e idosos podem ser feitas pelo número 100. Já violências contra mulheres podem ser denunciadas no número 180.

*Estagiário sob supervisão de Charlise Morais

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