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Humanos passam por teste que reproduz sofrimento causado por fogos de artifício em animais; assista

Pessoas relatam ansiedade, caos emocional e taquicardia durante experimento criado por campanha peruana

Por Camila Tuchlinski
Atualização:
Cães conseguem ouvir até três vezes mais alto que os humanos, por isso, sofrem com fogos de artifício. Foto: Pixabay

Uma das épocas mais temidas para os animais de estimação é o réveillon. Isso porque as pessoas ainda comemoram a passagem do ano com fogos de artifício estrondosos, que causam sofrimento intenso para os pets. Em dezembro do ano passado, a prefeitura do Rio de Janeiro proibiu o uso de fogos de artifício com som acima de 85 decibéis. A medida foi tomada levando em consideração que o barulho afetaria a saúde de humanos e animais. Também em 2018, na cidade de São Paulo, o réveillon da avenida Paulista teve fogos sem barulho pela primeira vez na história. Rojões com estampido foram vetados em respeito à lei da Câmara Municipal, que foi alvo de contestação na Justiça paulista.  Saindo do Brasil, uma campanha publicitária no Peru visa chamar atenção das pessoas para o sofrimento em animais com os fogos de artifício. O vídeo com o experimento viralizou nas redes sociais.

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Na gravação, que mostra um experimento em humanos com fones de ouvido, é possível observar o incômodo causado pelos barulhos.  Os voluntários relataram sentimentos de ansiedade, perturbação, nervoso, caos emocional e taquicardia. E o ruído que mais causou sofrimento foi o estampido dos fogos de artifício.  “Foi quando estouraram os fogos artificiais. Foi como se estivessem estourando o meu tímpano”, relatou uma mulher.  Após os depoimentos, um cão entra no estúdio e entrega um envelope para cada um dos participantes com os dizeres: “Quer saber como eu escuto isso?”. E, então, as cortinas se abrem mostrando inúmeras caixas de som.  “Os animais escutam até três vezes mais forte do que nós. Agora que sabe disso, voltaria a usar pirotecnia?”, questiona os produtores da campanha. E os voluntários foram unânimes em responder: não.

Assista ao vídeo:

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