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Eu guardo prints!

Fiscalizar o comportamento digital alheio nunca foi tão fácil e rápido

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Por Redação
Atualização:
Print e bullying. Luba defende a análise do contexto em que são feitas as postagens nas redes sociais Foto: Hélvio Romero/Estadão

Fiscalizar o comportamento digital alheio nunca foi tão fácil e rápido. O mesmo vale para o compartilhamento das descobertas. O print (‘cópia fotográfica’ feita por smartphones) virou uma espécie de ferramenta que tanto pode provocar ou solucionar mal entendidos. “Quando o objetivo de uma conversa se torna exclusivamente o benefício próprio, alguns pontos e palavras podem, sim, contradizer o orador, levando a revelar seus reais pensamentos e causando desconforto com os demais da sua rede de contatos”, explica a psicóloga Beatriz Brandão.

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Ter mais cuidado com as conversas virtuais e atenção àquilo que compartilha com familiares, amigos e conhecidos é uma das maneiras de se precaver e evitar algum problema futuro. “Isso faz com que atitudes passionais, impulsivas sejam evitadas. Afinal, quem utiliza a tecnologia sabe que prints são comuns, corriqueiros e super fáceis de se fazer. Então, a melhor forma de evitar abusos e situações constrangedoras é realmente ter cuidado com o conteúdo compartilhado. Estamos em uma moda em que o ‘nude’ se tornou uma ferramenta de conquistas durante o flerte entre casais, então é muito comum também o vazamento de fotos intimas”, diz a neuropsicóloga Renata Bandeira.

As desavenças geradas pelos prints vão muito além de brigas entre amigos, familiares, namorados. No fim de setembro, o jornalista Mauro Cezar Pereira, comentarista dos canais ESPN e colunista do Estado, procurou o Ministério Público de São Paulo após ser ameaçado por mensagens nas redes sociais e até no seu telefone particular. Reuniu alguns prints e levou ao Ministério Público de São Paulo para que o Núcleo de Combate a Crimes Cibernéticos (Nuciber-SP) abrisse inquérito contra os agressores. 

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