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Escola é acusada de discriminar profissões em atividade

Alunos foram fantasiados de vendedores ambulantes e empregadas domésticas no evento 'Se Nada Der Certo', realizado por instituição de Novo Hamburgo (RS)

Por Hyndara Freitas
Atualização:
Vendedor ambulante foi uma das 'fantasias' usadas pelos alunos. Foto: Pixabay

A Instituição Evangélica de Novo Hamburgo (IENH), no Rio Grande do Sul, virou alvo de uma avalanche de críticas nos últimos dias após a divulgação de uma atividade feita com o terceiro ano do ensino médio chamada 'Se Nada Der Certo'.

Na atividade, realizada no intervalo das aulas, os alunos se vestiram com roupas características de profissões como vendedores ambulantes, garçons, atendentes de redes de fast-food, vendedoras de lojas de cosméticos e faxineiros.

'Se nada der certo': tema de evento escolar gerou críticas Foto: Twitter / @Ayrton_F
'Se nada der certo': tema de evento escolar gerou críticas Foto: Twitter / @Ayrton_F
'Se nada der certo': tema de evento escolar gerou críticas Foto: Twitter / @Ayrton_F
'Se nada der certo': tema de evento escolar gerou críticas Foto: Twitter / @Ayrton_F

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Rapidamente, as fotos da atividade começaram a circular pelas redes sociais, o que causou revolta em muitas pessoas. Nas redes sociais, muitos internautas fizeram publicações rechaçando a atitude da instituição, acusando-a de elitismo e discriminação, e a página do Facebook foi inundada de avaliações negativas.

Procurada pela reportagem, o IENH ainda não se pronunciou. No Facebook e no site da escola, porém, há uma nota de esclarecimento, que diz que "o objetivo principal dessa atividade foi trabalhar o cenário de não aprovação no vestibular, de forma alguma foi fazer referência ao 'não dar certo na vida'" e que "atividades como essa auxiliam na sensibilização dos alunos quanto à conscientização da importância de pensar alternativas no caso de não sucesso no vestibular e também a lidar melhor com essa fase".

Confusão. Ações como o 'Se Nada Der Certo' ainda são comuns em diversas escolas, e as imagens divulgadas acabaram espalhando informações falsas. Um post do Facebook  que já foi compartilhado mais de 8 mil vezes usa uma notícia antiga do site do Colégio Marista Champagnat, em Porto Alegre, para acusá-lo de ter feito a atividade.

A página oficial do colégio gaúcho, então, começou a ser alvo de avaliações e comentários com críticas, ao que a instituição explica que realmente realizou a atividade, mas em 2015. Desde então, a prática foi abolida do calendário escolar.

Confira alguns comentários sobre o assunto no Twitter:

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