É possível começar o ano de 2021 com mais otimismo? Confira dicas
João Pedro Malar* - O Estado de S.Paulo
31/12/2020, 10:01
Especialistas apontam necessidade de equilibrar otimismo com a realidade, e investir em práticas como leitura e meditação
Desenvolvimento de visão mais otimista para 2021 é um desafio em meio à pandemia do novo coronavírus Foto: Freepik / jcomp
O ano de 2020, marcado pela pandemia do novo coronavírus, deu poucos motivos para se alegrar, e deve ficar marcado negativamente na vida da maioria das pessoas. Mas diante de todos os impactos ao longo dos últimos meses, é possível começar 2021 com mais otimismo? A verdade é que não há uma resposta universal para essa pergunta, mas existem, sim, formas de nutrir uma visão mais otimista da realidade.
Mas, antes, é preciso entender o que é o otimismo. A neurocientista e professora da Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUC-RS), Carla Tieppo, considera que o otimismo, e o seu opositor, o pessimismo, servem como “temperos” sobre as visões de mundo que as pessoas têm. Para ela, as duas palavras representam filtros, com uma focando nos ganhos, e o outro, nas faltas.
Para além de formas de analisar uma situação, o otimismo tem um efeito prático em nosso sistema nervoso. Tieppo explica que o cérebro possui quatro sistemas produtores de hormônios, que funcionam como lâmpadas de cores diferentes. Há um ligado à energia, outro à motivação, outro à adaptação e outro ao descanso. É pela combinação dessas quatros “luzes”, com suas diferentes intensidades, que chegamos a um determinado humor.
O otimismo, e o pessimismo, influenciam diretamente nesses sistemas, podendo aumentar, ou diminuir, a intensidade deles e, assim, deixar uma pessoa mais bem-humorada ou mal-humorada. No caso das pessoas otimistas, há um fornecimento de energia maior para essas 'luzes' como a da motivação e energia, que ganham mais intensidade.
O otimismo e o pessimismo influenciam não apenas na forma de ver o mundo, mas também no funcionamento do cérebro Foto: Pixabay / Absolutvision
Já Christian Dunker, professor do Instituto de Psicologia da Universidade de São Paulo (IP-USP) vê o otimismo e o pessimismo como "perpectivas sobre o tempo”. Ele considera que uma pessoa pessimista pode lidar melhor com perdas ou fracassos, com menos decepção, pois para ela “a perda está garantida”, assim, “o que vier é lucro”.
“Mas a coisa não é bem assim. Registramos nossas perdas no cérebro multiplicando-as por cinco, ao passo que as grandes conquistas e ganhos, na hora valem por dez, mas logo depois se incorporam com um mero três”, explica Dunker, ligando essa ação às diferentes perspectivas que damos para diferentes acontecimentos ao longo do tempo.
Para Tieppo, o otimismo, e o pensamento positivo que ele traz, é mais vantajoso, pois permite enxergar melhor as oportunidades da vida, mas ela alerta: “não basta a palavra ou o pensamento positivo para mudar a vida. O otimismo é um filtro, mas precisa de ação, ver onde pode mudar, realizar a mudança, encontrar, explorar e investir em oportunidades”.
Excesso de otimismo faz mal?
Se uma pessoa mais otimista pode ser mais motivada e ativa, uma pessoa mais pessimista corre o risco de se tornar mais receosa, ou, como Dunker se refere, até “preguiçosa”. Para ele, a pessoa otimista é a que aposta em alguma coisa, uma mudança para seu futuro, enquanto que a pessoa pessimista prefere não agir pois dá o fracasso como certo.
Apesar disso, um excesso de otimismo pode fazer com que alguém realize apostas sem base na realidade, o que é danoso. Pessoas assim, segundo o psicólogo, possuem uma “positividade tóxica”. “O que você consegue com a positividade tóxica é aumentar a fragilidade do seu eu contra as rugosidades e quinas da realidade”, explica.
“Usar o otimismo para coisas que não são verdadeiras beira a ingenuidade, deixa a pessoa meio cega, ingênua. Então, nesse sentido, o otimismo é completamente descabido, porque não está pautado em oportunidades reais, genuínas, não adianta tentar modificar a partir de um mundo imaginário”, alerta Tieppo.
Uma visão mais otimista ajuda a enxergar oportunidades para realizar ações que gerem mudanças em nossas vidas Foto: Pixabay / Pexels
Ou seja, é importante que uma pessoa otimista não feche os olhos para a realidade, e entenda os riscos e possíveis consequências de suas ações, separando, assim, o que é uma oportunidade real e o que é uma oportunidade imaginária.
Como se tornar mais otimista?
Para Carla Tieppo, um aumento do otimismo envolve “retrabalhar a visão de mundo e ter mais foco no presente”. “Muitas pessoas abrem mão do comportamento positivo pois estão focadas em eventos passados desagradáveis ou eventos futuros que as deixam ansiosas”, explica.
Assim, práticas como a meditação, leitura, exercícios e outros hobbies ajudam a manter a pessoa no tempo presente, “que em geral é menos dramático do que como projeta o futuro e lembra do passado”. Com isso, é possível evitar uma “dinâmica ansiosa”, que traz prejuízos para o corpo. A ansiedade, explica a professora, diminui a energia dos quatro sistemas citados, e chega a, inclusive, favorecer o adoecimento.
“A ansiedade também é uma questão natural em um ambiente de mudanças, tem que ter um espaço para a acomodação dessas mudanças”, comenta. Tieppo pondera, porém, que o cenário de pandemia impactou as pessoas de forma diferente, e é importante se atentar a isso.
“As coisas mudam de uma hora para outra, com mudanças muitas vezes radicais, com perdas importantes, não podemos dizer para pessoas que passaram por isso ‘pense positivo que vai dar tudo certo’. É necessário ter um espaço para reconhecer e acomodar essas perdas, que estamos vivendo um momento muito especial”.
A meditação é uma das técnicas que ajudam a aumentar o otimismo, nos tornando mais focados no presente Foto: Freepik / Wayhomestudio
Para ela, diante de um cenário como o de 2020, o simples ato de ter paciência “também é otimismo”. Outro ponto que ela considera importante para quem busca ter pensamentos mais positivos no próximo ano é repensar as coisas, e pessoas, que estão ao seu redor.
“As pessoas com quem você anda são cruciais, se conectar com pessoas nas redes sociais que pensam de forma mais ampla, evitar ficar o tempo inteiro vendo noticiário, youtubers falando sobre, não porque não seja importante, mas se eu já estou mexido é melhor ficar desconectado um pouco. Se conectar com pessoas que estão fazendo coisas pra mudar o mundo, a vida delas”, sugere ela.
Ela destaca que, no geral, são as informações negativas que mais chamam atenção, e geram conexão com temas difíceis de lidar e mais pesados. Somado a esse cenário de instabilidade, acaba-se criando um ambiente mais propício para um pensamento mais pessimista.
Além disso, é importante ficar atento para possíveis quadros de doenças psicológicas em meio a todo esse cenário, como crises de ansiedade ou depressão, e procurar o diagnóstico e tratamento apropriados com profissionais. “O pessimismo pode ser confundido com ansiedade, depressão, e não pode diminuir isso, pois é estar negligenciando uma necessidade médica de alguém”, observa.
Dunker reforça a importância da meditação, além da tentativa de se aproximar do “incógnito e do desconhecido”, seja por meio da literatura ou por meio de contato com outras pessoas. “Conviva um pouco com crianças para ver se o seu otimismo não aumenta de temperatura”, finaliza o psicólogo.
Práticas para melhorar o bem-estar
A instrutora de ioga Evelyn Penna considera que existem práticas simples, e diárias, que podem ajudar as pessoas a começar o ano de 2021 com mais equilíbrio e investindo em um bem-estar maior.
Uma delas envolve o controle da respiração: “Comece puxando o ar por três segundos e solte o ar por seis segundos. Evolua a inspiração por cinco segundos e expire por dez segundos. Se ainda estiver fácil, aumente o nível aos poucos, inspirando seis segundos e expirando doze e assim por diante. Use esse método ao entrar e descer do carro. A dica também vale para outras situações que possam provocar ansiedade, como antes de uma reunião, por exemplo.”
VEJA TAMBÉM: Boas ações durante a pandemia do novo coronavírus
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Boas ações e momentos em 2020
Apesar de todos os seus aspectos negativos, o ano de 2020 também foi recheado de boas ações e momentos positivos, mostrando até onde as pessoas conseguem ir para ajudar o próximo e também para mostrar o carinho que sentem pelos outros. Pensando nisso, o 'Estadão' reuniu alguns desses momentos para ajudar você a começar 2021 com mais otimismo e esperança. Confira!
Foto: Pide I Juan Lambert / Arquivo Pessoal I Priscila Sanches de Almeida / Arquivo Pessoal
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Doações durante a pandemia
A pandemia foi especialmente impactante para famílias mais vulneráveis, a ação de diversas ONGs foi essencial para ajudar essa população a passar por esse desafio. Um bom exemplo é o da ONG Visão Mundial, que fez parte de uma rede que obteve mais de mil cestas básicas, kits de hiegiene e materiais educativos, que foram formados a partir de doações e distribuídos para famílias carentes em São Paulo.
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Pagando os boletos
A pandemia também trouxe efeitos para a economia, com muitas pessoas perdendo seus empregos ou tendo sua renda reduzida. O grupo 'Boleto +1' foi criado para ajudar mulheres a pagarem suas contas, ligando quem precisa com quem pode doar e até servindo como um espaço para elas divulgarem seus trabalhos e serviços. A professora Vera Carvalho, na foto, conseguiu pagar duas contas com a ajuda do grupo.
Foto: Imagem de arquivo pessoal cedida para Estadão
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Distribuição de máscaras
Bernarda Alves da Costa, de 87 anos, decidiu não ficar parada e ajudou as pessoas a se protegerem durante a pandemia a partir de uma habilidade que ela desenvolve há décadas: a costura. Seguindo as recomendações sobre confecções de máscaras, ela chegou a produzir mais de 20 máscaras por dia, que foram doadas para aqueles que não tinham condições financeiras para comprar o produto ou não o encontravam à venda.
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Novos companheiros
A necessidade de ficar isolado em casa fez com que muitas pessoas se sentissem mais sozinhas, e buscassem companhia na figura de animais de estimação, como cachorros e gatos. Com isso, a entidade 'House of Cats', que abriga gatos de rua, conseguiu encontrar um novo lar para mais de 185 animais, que se tornaram companheiros para seus novos tutores.
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Boas-vindas a distância
Para não correr risco de contaminar a recém-nascida Catarina, seus familiares decidiram fazer uma surpresa e dar as boas-vindas, pela janela, para a bebê. A cena é parecida com diversas outras registradas ao redor do mundo, e mostraram que, mesmo com o distanciamento, ainda é possível transmitir amor e carinho para o próximo.
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Atendimento humanizado
Os profissionais de saúde estão na linha de frente durante a pandemia, atuando para salvar vidas, e por isso mesmo precisam estar devidamente protegidos. Mas um grupo de médicos, enfermeiros e outros profissionais da área notaram que muitos pacientes não conseguiam nem ver os seus rostos, e começaram a circular com fotos dos rostos para que os pacientes pudessem conhecê-los. A prática se espalhou por todo o mundo.
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Pendurando a ajuda
Mesmo aqueles que estão ajudando outras pessoas durante a pandemia precisam tomar cuidado para evitar a disseminação do vírus. Para ajudar o próximo sem se expor, a dona de uma padaria do interior de São Paulo teve a ideia de pendurar sacolas com lanches em árvores para que pessoas em situação de rua pudessem se alimentar.
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Parabéns adaptado
Por fazer parte do grupo de risco para o novo coronavírus, os idosos precisam ter ainda mais cuidado e reforçar o isolamento. Mas como comemorar um aniversário desse jeito? Mais uma vez, os gestos de carinho a distância foram a solução, como no caso do aniversário de Kathleen, de 95 anos, que ganhou uma homenagem especial da família do jardim de sua casa.
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A importância dos pequenos gestos
A intenção é mais importante em uma doação do que um determinado valor, e o pequeno Enzo Tapetti, de seis anos, mostrou isso bem quando resolveu vender sucos em sua rua para arrecadar dinheiro e ajudar o hospital da cidade onde mora. Ele ficou preocupado com a pandemia e decidiu ajudar na compra de um respirador para a instituição. A criança arrecadou cerca de cem reais, e fez questão de entregar todo o dinheiro para o hospital.
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Corrente do bem
Um vídeo que mostra o motoboy Matheus Pires sendo vítima de racismo enquanto trabalhava viralizou na internet, e gerou uma grande corrente para ajudá-lo. Ele recebeu duas motos de presente, uma delas do apresentador Luciano Huck, e, como forma de ajudá-lo a se sustentar fianceiramente durante a pandemia, foi criada uma vaquinha que arrecadou mais de R$ 190 mil.
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Em busca de um abraço
Por terem um contato muito próximo com pessoas com covid-19, alguns profissionais da área de saúde preferiram se isolar da família para não correr o risco de infectá-los com a doença. Mas como lidar com a saudade e seus efeitos? Dois médicos, Juan Lambert e Lucas Fragoso, encontraram um jeito criativo de rever a família e abraçar os filhos pequenos: se fantasiar como animais. Com todos os cuidados necessários, os dois conseguiram, assim, matar as saudades e também aliviar um pouco a mente em meio à pandemia.
Foto: Juan Lambert / Arquivo Pessoal I Lucas Fragoso / Arquivo Pessoal
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Proteção e acessibilidade
As máscaras se tornaram um acessório constante para quem precisa sair de casa, sendo uma peça de proteção. Mas ela também trouxe uma nova dificuldade para pessoas surdas que dependem da leitura labial para se comunicar. Pensando nisso, a Maria Luisa, de sete anos, usou seu conhecimento com costura para produzir máscaras com uma parte transparente no centro, permitindo a leitura labial, e as entregou gratuitamente para as pessoas.
Foto: Priscila Sanches de Almeida / Arquivo Pessoal
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Esfihas com amor
Giovanna, filha de Carolina Tortelete, possui Transtorno do Espectro Autista (TEA), que gerou uma seletividade alimentar que faz com que a criança coma apenas alimentos sem misturas. Quando foi pedir uma esfiha, Carolina deixou uma observação perguntando se seria possível mandar uma esfiha apenas com a massa, sem recheio, e foi surpreendida pela ação de Gabriel Pires, que não apenas mandou as esfihas como ainda as fez em formato de coração.
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Homenagem
A Itália foi um dos países mais afetados pela pandemia nos primeiros meses de 2020, com a população entrando em lockdown e precisando ficar em casa por um longo período. Mas nem por isso os italianos deixaram de homenagear os profissionais que lutavam para salvar vidas na pandemia. Foi organizado, ao redor do país, um flash mob, com as pessoas aplaudindo médicos, enfermeiros e outros profissionais como forma de homenageá-los.
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Da ficção para a realidade
As séries que retratam o dia a dia de médicos fazem muito sucesso ao redor do mundo, e os canais que as produzem decidiram se mobilizar para ajudar os profissionais de saúde da vida real durante a pandemia. Produções como 'Grey's Anatomy' e 'The Good Doctor' reuniram os materiais hospitalares que usam em gravações e doaram para hospitais que estavam com os produtos em falta.
Foto: Reprodução de cena de 'Grey's Anatomy' / Canal Sony Brasil
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O tamanho das doações
R$ 6 bilhões: esse foi o valor total, aproximadamente, que foi arrecadado a partir de doações de brasileiros ao longo de 2020, indo desde pessoas físicas até grandes empresas. A quantia mostra como a população se mobilizou para ajudar as pessoas carentes que foram impactadas pela pandemia, e sinalizam que, mesmo em situações difíceis, ainda existem muitas pessoas dispostas a ajudar o próximo.
Foto: Pide
A instrutora também recomenda que as pessoas se atenham a uma limpeza, tanto do ambiente interno quanto externo, ou seja, manter a casa limpa, mas também a mente e o corpo. Beber mais água, por exemplo, já é uma ação benéfica para isso.
“Quais canais você assiste? O que você está ouvindo? Você está se nutrindo? Isso está me tirando energia ou me dá energia? Sempre é importante fazer esse questionamento para escolhas mais benéficas para a saúde mental e física”, explica.
Além disso, é importante tentar aprender coisas novas ao longo do ano, mantendo o cérebro e o corpo ativos. “2020 trouxe uma lição muito importante, de nos conectarmos mais com as pessoas que amamos, com a família. Não espere ficar doente para entender o quanto a saúde oferece infinitas possibilidades de fazer coisas novas todos os dias”, defende ela.