Diretor de abrigo finge morte de cachorro para não devolvê-lo a família
O cão Mack foi alvo de uma longa batalha judicial nos Estados Unidos; diretor alega negligência de família adotiva

O cachorro fugiu de casa diversas vezes e o diretor do abrigo entendeu que o pet não gostava da família que o havia adotado Foto: Pixabay
Um cão que foi alvo de uma batalha judicial de dois anos e de uma morte falsa está de volta à sua família adotiva no Estado do Missouri, nos Estados Unidos.
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A emissora KSDK-TV reporta que Jamie Patterson e seus sete filhos adotaram Mack, uma mistura das raças boxer e mastiff de uma associação que resgata animais, a Rough Road Rescue, em 2015.
Mas acontece que Mack se mostrou um grande profissional na arte da fuga. Na última vez em que ele fugiu de casa, o diretor da associação, Steve Svehla, o encontrou e decidiu ficar com ele, acusando Jamie de negligência.
Começou então uma batlha de dois anos na Justiça e os tribunais votaram em favor de Jamie.
Mas, em vez de devolver o cachorro à 'mãe' adotiva, o diretor da associação a entregou uma caixa de cinzas e afirmou que o cão havia morrido, o que era mentira.
Depois de uma investigação, Svehla confessou que o cão estava vivo e o entregou à dona. Agora, ele enfrenta acusação de roubo por não ter devolvido o cão imediatamente depois de o caso ser encerrado. Ele ainda mantém a alegação de negligência por parte da família.
/Tradução: Luiza Pollo
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Foto: Camila Blankstein/ Luiza Maluf/ Bruno Helman - X
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Priscila Quintal - JoaquinaDesde pequena Priscila queria ter um cachorro, mas sua mãe sempre foi contra. Quando saiu de casa, ela começou a pensar sobre o assunto. Em 2016, ela e a namorada decidiram que adotariam um cão. Elas sempre olhavam sites de ONGs e procuravam, mas não tinham respostas positivas - enquanto isso, elas pensavam em possíveis nomes. "Um dia, uma amiga minha, que não tem costume de resgatar animais de rua, via um filhote, parou o carro e pegou. Na hora, ela me mandou imagens dizendo que era a minha cachorrinha."
Foto: Priscila Quintal - X
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Priscila Quintal - Joaquina"Fui conhecer no fim da noite e ela estava muito doente, com sarna. Não tinha nada em casa, como cama e cobertor. Então, pensamos em deixá-la em um hotelzinho", e lá ela piorou. "Ela foi o primeiro cachorro que peguei no colo. Nós duas estávamos tremendo de medo." Foram dois meses de tratamento intenso contra a sarna - além dela, Priscila e a namorada tiveram de usar remédios e sabonete especial e tudo da Joaquina, nome escolhido por elas, tinha de ser fervido a cada dois dias. Com o tempo, ela melhorou e ficou bem! "Aqui na praça do bairro, todos torciam pela recuperação dela e para que ela pudesse passear logo e sair do meu colo. Ela tomou as vacinas e a primeira vez no parque foi um dos dias mais felizes da nossas vidas."
Foto: Priscila Quintal - Joaquina - X
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Camila Blankstein - PepeUm dia, no centro de São Paulo, Camila viu uma cachorrinha bem pequena com uma família de moradores de rua. "É deles, não vou tirar", pensou. Ela chorava e gritava, então, eles a soltaram. A cadelinha saiu correndo e Camila foi atrás, mas não conseguiu alcançá-la. Um outro morador de rua pegou a cachorra e deu água da sarjeta para ela. Ela pediu que ele lhe desse a pequena, mas só cedeu quando outro homem passou e pediu para que a entregasse para a 'moça', que ela cuidaria.
Foto: Camila Blankstein - Pepe - X
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Camila Blankstein - Pepe"Ela estava brilhando de tanta pulga e estava toda machucada", lembra. Pepe, apelido de Pereba - o único nome pelo qual ela atendeu -, era filhote, tinha 1 kg. Ela levou a cachorrinha para casa e combinou com a mãe que cuidariam dela e achariam alguém para adotar. Mas acabaram se apegando. Cada pessoa que se propunha a ficar com ela, a mãe de Camila arrumava uma nova desculpa para não deixá-la ir.
Foto: Camila Blankstein - X
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Daniel Nachim - Laila"Em abril de 2015, uma amiga da minha irmã estava andando na rua quando viu um morador de rua com vários cachorrinhos muito pequenos, e ele estava maltratando alguns deles", lembra Daniel. A menina ofereceu R$ 50 e o morador de rua deu um dos filhos para ela. Dias depois, Daniel e a irmã ficaram com a cachorrinha, que cabia na palma da mão dele, e virou a Laila.
Foto: Daniel Nachim - X
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Janaína Reis - DoraliceNo dia 29 de junho de 2011, Janaína recebeu uma foto pedindo ajuda para uma cadela que havia sido abandonada na rua. Chamou a atenção o fato de a cadelinha usar cadeira de rodas. Ela foi parar no Centro de Controle de Zoonose de Santo André e corria o risco de sofrer eutanásia. "As fotos me comoveram e decidi ajudar. No dia 1º de julho, Doralice chegou na minha clínica", diz Janaína, que é veterinária. "Muito suja, muito magra, com diarreia e absurdamente assustada. Ela precisava de ajuda e eu também, estava me recuperando de um aborto com complicações."
Foto: Janaína Reis - X
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Janaína Reis - Doralice"Constatamos que a lesão na sua coluna torácica era antiga e irreversível. Talvez uma paulada, um atropelamento, uma queda... Nunca saberemos", lembra Janaína. A veterinária decidiu cuidar dela e procurar um adotante. No entanto, a cadela teve uma infecção no útero e teve de passar por uma castração de emergência. Depois, ela se recuperou muito bem e Janaína até conseguiu uma boa pessoa para adotá-la, mas não conseguiu dar a cachorrinha. "Hoje ela é muito amada, feliz e agradecida. E eu sou muito grata por tudo que aprendi com a minha doce Doralice"
Foto: Janaína Reis - X
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Tamy Niski - Bud"Meu pai foi comprar ração para o cavalo dele e viu um homem com uma caixa de papelão com um monte de filhotes dentro", relembra Tamy. Como acontece muitas vezes, a cadela de raça, uma Border Collie, cruzou com um vira-lata e o dono não estava interessado nos filhotes. "Ele perguntou se meu pai queria e, pelo que ele conta, um dos cachorirnhos colocou a pata para fora e mostrou a língua. O filho era muito fofo e se apaixonou"
Foto: Sheila Niski - X
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Tamy Niski - BudA família ajudou todos os filhotes a conseguirem um lar e ficou com aquele que colocou a patinha para fora, o Bud. "Ganhei ele quando tinha 5 anos e crescemos juntos, até ele morrer, quando eu tinha 18", diz Tamy. "Ele era muito espero, atencioso e a atração da escola", relembra. Quando seus pais iam buscá-la, Bud pulava pela janela do carro e brincava com todas as crianças.
Foto: Sheila Niski - X
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Lucas Cordeiro - BernardeteLucas e a esposa tinham a ideia diferente sobre adotar um cachorro: eles queriam um perfil que a maioria das pessoas não quer, feio com dificuldades para ser adotado. Em um final de semana, decidiram ir a um Centro de Controle de Zoonoses na zona norte de São Paulo. "Logo de cara, o instrutor nos apontou uma cachorra que estava bem judiadinha, bem feinha, mas que era muito calma, se adaptava bem em qualquer ambiente", lembra.
Foto: Lucas Cordeiro - X
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Lucas Cordeiro - BernardeteDepois de considerar outros dois cães, que descobriram ter perfil agressivo e agitado, o que era incompatível com a vida em um apartamento, voltaram para a (agora) Bernardete - a primeira que tinham visto. "Chegando perto do canil, ela colocou a patinha pra fora, como se estivesse nos chamando. Pedimos para dar uma volta com ela. Ao sair da porta do canil, ela pulou direto no meu colo. Ai já viu, não teve jeito, não largamos mais, e hoje ela é a nossa parceira de toda hora."
Foto: Lucas Cordeiro - X
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Camila Maia Veloso - AmoraCamila já havia resgatado vários animais nas ruas. Ela os levava para castração e conseguia um lar para eles. No entanto, em abril de 2015, quando saia da academia em um dia de chuva, encontrou uma cachorrinha com quem sentiu uma relação diferente. "Naquele momento eu não achei mais um caso para resolver, achei mais uma filha [Camila tem uma filha pequena]! Foi muito louco, o olhar dela é inexplicavelmente expressivo e encantador."
Foto: Camila Maia Veloso - X
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Camila Maia Veloso - AmoraCamila imagina que tenha sido um caso de abandono, porque Amora, o nome dado pela nova dona, não parecia ser um cachorro de rua. "Mas, com certeza foi muito mal tratada, pois tem muito medo de objetos como vassoura, rodo e pedaçoes de madeira", explica. Amora demorou um ano para conseguir se adaptar à família e viver sem medo, mas hoje é uma grande companheira da família. "Amor puro, sincero e companheiro!", diz Camila.
Foto: Camila Maia Veloso - X
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Gustavo Lopes Alves - SheikPara conseguir salvar Sheik de ser atropelado em uma grande avenida de Guarulhos, na Grande São Paulo, Gustavo teve de parar no meio da via e pedir para que outros carros parassem. "Levei-o ao veterinário, ele estava com, aproximadamente, 6 meses e cheio de pulgas", diz. A médica, talvez com medo de Gustavo desistir do cão, disse que ele era de porte pequeno - mas ele cresceu bem mais que o previsto.
Foto: Gustavo Lopes Alves - X
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Gustavo Lopes Alves - Sheik"Com uns dois anos, ele foi picado por uma abelha, e descobrimos que era alérgico, pois ficou parecendo o Rocky Balboa depois de uma luta". Sheik é hiperativo, abre a porta do forno (e já roubou várias carnes) e gosta de sentar na varanda para olhar o céu.
Foto: Gustavo Lopes Alves - X
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Luiza Maluf - TequilaEm 2017, Luiza decidiu que queria adotar um cachorro e já tinha marcado uma data para ir a uma feira de adoção, dia 11 de março. No entanto, no meio do feriado de carnaval algo muito inesperado aconteceu: seu pai teve um enfarte fulminante e morreu. Luiza ficou muito mal e desanimou de ir a feirinha de adoção.
Foto: Luiza Maluf - X
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Luiza Maluf - Tequila"Mas os dias foram passando e eu só não conseguia ficar feliz. Eu me distraía, mas quando ficava sozinha, vinha um vazio dentro de mim", e, por isso, resolveu ir na feira. "Quando eu cheguei lá, só havia filhotes que iam ficar muito grandes", um problema para ela, que mora em apartamento. No momento em que estava indo embora, viu no Facebook que perto dali havia outra feira, onde achou sua cachorrinha, Tequila. "Desde sábado, 11, eu tenho uma nova alegria na minha vida que me faz companhia e não deixa que eu sinta aquele vazio."
Foto: Luiza Maluf - X
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Hannah Steiner - Mel"Fomos deixar minha irmã no aeroporto de Guarulhos e em meio a filas e mais filas, eu que sou apaixonada por cachorros vi de longe uma cachorrinha andando e brincando com todo mundo", relembra Hannah. A pequena fez muita festa, deitou, deu a barriga para que eles fizessem carinho, mas, na hora, sua mãe avisou: não poderiam levá-la para casa. Além de já terem outras duas cadelas, a brincalhona de Guarulhos estava muito suja.
Foto: Hannah Steiner - X
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Hannah Steiner - Mel"Quando deixei ela ir, ela acabou indo direto para o meu pai que estava sentado em um banco um pouco distante. Depois disso ninguém mais resistiu", afirma. Em casa, eles deram banho nela e comida. Como eles já tinha dois cães, decidiram que ela ficaria com o avô, que vive sozinho no Rio de Janeiro. Hoje, Mel, como foi chamada pelos novos donos, vive com ele há dois anos e é o xodó da família.
Foto: Hannah Steiner - X
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Adenilson Moreira - Catuaba MariaDepois de passar muitos dias trabalhando, Adenilson voltou para casa e foi à padaria. Lá, ele viu uma movimentação de pessoas e, quando chegou perto, viu que era uma "cachorrinha linda, mega-assustada e perdida". "Não pensei duas vezes, pedi uma coleira emprestada para uma vizinha e a levei pra casa, até acharmos o suposto tutor dela." Ele usou as redes sociais para conseguir achar um novo lar para o animal, mas nada...
Foto: Adenilson Moreira - X
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Adenilson Moreira - Catuaba MariaDias depois de resgatá-la, Adenilson descobriu que ela estava prenha. "Por ser vira-lata, a veterinária acredita que ela pode ter sido descartada na rua, como tantos outros", explica. A médica aconselhou que ele a adotasse e a batizasse com algo que ele gosta muito: Catuaba Maria. Quando os filhotes nasceram, ele conseguiu que todos fossem adotados. "Catuaba Maria segue feliz da vida com sua irmã Luna [outra cadela dele], aprontando todas lá em casa, aprendeu a descer a escada do segundo andar do meu apê e, ao chegar em casa, ela sempre está tirando um cochilo na minha cama quentinha."
Foto: Adenilson Moreira - X
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Barbara Santili - MorganaQuando ia para a aula, Barbara viu uma cadela sendo mordida por vários cães. Ela precisou de outras três amigas para separá-la dos outros. "Cheguei perto e vi que ela estava muito assustada, machucada e no cio", relata. Elas levaram a cadelinha para castrar e descobriram que ela estava com erlichiose, a doença do carrapato. "Além disso, a pata dela estava em carne viva, por causa de uma queimadura com água."
Foto: Barbara Santili - X
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Barbara Santili - MorganaDepois de cuidar dela, Barbara tentou achar alguém que quisesse adotá-la, mas não conseguiu e o lar temporário acabou virando permanente. "Morgana é a cadela mais amorosa que eu já tive. Quando abro o portão ela chora, corre para dentro de casa. Ela é um amor comigo, mas uma ótima cadela de guarda."
Foto: Barbara Santili - X
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Pedro Mei Cozzupoli - WoodyUm dia, quando saía do trabalho para ir para casa, em Ribeirão Pires, Pedro viu um cachorrinho na rua. Ele reconheceu o pet como o mesmo descrito por sua mulher. Ela havia dito que o viu na rua e, se o encontrasse de novo, levaria para casa. Pedro comentou com ela e os dois foram buscar o cachorro. "Fomos até a estação de trem de Ribeirão Pires para ver se o achávamos. Fui até o calçadão e ele estava todo enrolado", lembra Pedro, que ficou receoso de que o cão pudesse mordê-lo. Com uma linguiça, o casal conseguiu atrair o cachorro e o colocaram em uma caixa de papelão para levar ao veterinário. O antigo dono era um vendedor de sorvete da cidade, mas o casal descobriu que ele maltratava o cachorro.
Foto: Pedro Mei Cozzupoli - X
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Pedro Mei Cozzupoli - WoodyNo único veterinário 24 horas da cidade, a médica disse que o cachorrinho estava bem, mas teria de tosar e dar banho, porque ele estava com muito piolho. Enquanto a veterinária cuidava dele, o casal foi providenciar tudo que o cão precisava. De madrugada, foram buscá-lo, "todo tosado, cheio de feridas, fraco e debilitado pelo remédio que havia tomado, inclusive antibiótico." Woody ganhou o nome por causa do filme da Disney, 'ToyStory'. "Experiência de adotar, ao invés de pagar muitos mil reais em um cachorro no shopping, é extremamente gratificante e o cachorro parece ter uma divida eterna com você e te olha com um amor indescritível."
Foto: Pedro Mei Cozzupoli - X
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Bruno Helman - MelEm uma fase difícil, Bruno decidiu que queria fazer coisas novas em sua vida. "Vi a foto da Mel na rede social de uma amiga, foi amor à primeira vista. Nunca pensei em ter um cão". Quando pequeno, ele passou por uma experiência traumática: teve um cachorro agressivo que o mordeu e Bruno teve de tomar cinco ponto. Mas tudo mudou. Ele e o irmão tiveram de insistir muito com seus pais e negociaram de várias formas.
Foto: Bruno Helman - X
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Bruno Helman - Mel"Tive que apelar e prometi que faria a barba semanalmente durante um ano. Acho que não foi por esse motivo, mas acabamos adotando a Mel", lembra. A escolha do nome foi porque a cadelinha adoça a casa deles. "Jamais imaginei que iria me aproximar pela Mel e amá-la incondicionalmente, mesmo depois de vários pares de meia destruídos."
Foto: Bruno Helman