Muitas pessoas optam por não proporcionar uma alimentação baseada em rações para seus cães de estimação, dando ao animal uma alimentação mais parecida com a nossa. 'O ideal é sempre passar por um médico veterinário nutricionista, que vai calcular uma dieta mais balanceada', recomenda Daniel Guimarães Gerardi, professor de Medicina de Cães e Gatos da UFRGS. Confira a seguir alguns alimentos que não são recomendados para você dar para seu cãozinho!
 

'O chocolate tem na sua composição produtos que podem causar intoxicação nos animais, principalmente estimulantes', conta Daniel. Ele alerta que o consumo do alimento pode gerar problemas cardíacos, alterações urinárias, tremores, e até hipertensão nos bichinhos.
 

A cafeína pode causar efeito semelhante ao do chocolate nos animais, principalmente por conta das xantinas presentes em sua composição.
 

O veterinário afirma que não é recomendável a ingestão da fruta pelos cães, já que em grandes quantidades, pode causar problemas como intoxicação. Além disso, se o caroço for engolido, é possível que haja também uma obstrução intestinal.
 

As duas frutas não costumam causar intoxicações. Porém, dificilmente os cães se interessam por elas: 'Não é muito atrativo por conta do gosto cítrico'
 

Apesar de não apresentar riscos de intoxicação, Gerardi ressalta: 'Por ser um alimento que tem índice calórico, se ingerido em grandes quantidades pode desequilibrar a alimentação e causar amolecimento das fezes, algum tipo de diarreia'.
 

Pode causar intoxicação e problemas no rim do animal se for consumida em grandes quantidades.
 

A fruta pode causar alterações renais, de forma semelhante às uvas.
 

Para evitar problemas na saúde dos animais, o ideal é que os alimentos estejam cozidos ao serem ingeridos. 
 

Usados para temperar alguns alimentos, pimenta, alho, cebola e até sal podem causar intoxicações nos animais, se ingeridos em grandes quantidades.
 

Aquela gordurinha que sempre sobra ao final de um churrasco, e algumas pessoas dão aos cães? Ela pode causar alterações como diarreia, vômito, aumento dos níveis de colesterol, triglicérides e desbalanço nutricional. O 'caldo' da carne e o sal grosso utilizado também são prejudiciais ao animal.
 

Há algumas diferenças entre os tipos de ossos. Os de frango, por exemplo, mais frágeis, correm risco de se partirem e perfurar o esôfago do animal, ou a estrutura do trato intestinal. "O osso bovino precisa passar por um tratamento, porque muitas vezes doenças da carcaça sem tratamento podem ser transmitidas ao animal. O osso tratado elimina qualquer tipo de toxina ou bacteria que podem fazer mal ao animal', afirma Daniel, que recomenda a compra de ossos já tratados, vendidos em pet shops ou lojas especializadas.