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Casa Viva, tema da Casacor, inspirou paisagistas a criarem com maior originalidade e ousadia

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Por Luciana Carvalho
Atualização:
Brasil de Origem, projeto da Kalil Ferre Paisagismo com quatro alturas de vegetação e 130 árvores nativas da Mata Brasileira. O lago existente tem cerca de 45 m², com arraias de 35 cm de diâmetro Foto: Zeca Wittner

A bola da vez no paisagismo da Casacor este ano foi integração: o jardim parece não querer ficar ‘lá fora’, mas sim participar dos interiores. Sensações e criatividade deram o tom das áreas verdes da mostra. Aos paisagistas Elaine Kalil e Mauricio Ferre, por exemplo, coube a missão de impactar os visitantes, a tal ponto que eles se sentissem entrando em uma mata nativa que estivesse ali há anos. “O arquiteto nos pediu para inserirmos o seu ambiente dentro da vegetação e não que ele tivesse um jardim”, diz Elaine. Só uma árvore existia no local. A dupla montou essa mata e ainda, para completar o cenário, um lago natural de 8 mil litros de água, com sistema de filtragem e de aquecimento, mantendo a temperatura ideal para as espécies de peixes que nadam ali. Tudo isso construído sobre o piso original existente, já que o Jockey é um patrimônio histórico tombado.  Não longe dali, como se não bastasse a presença de uma oliveira de 300 anos, o Jardim da Villa Olivo Todeschini, do paisagista Daniel Nunes, pretende atrair seu visitante pelo olfato: nada menos que 400 mudas de alecrim estão plantadas por lá. Indo de encontro à proposta de levar o verde para a vida das pessoas de forma prática e sem dar muito trabalho, Roberto Riscala investiu em ‘pancs’ (plantas alimentícias não convencionais), que surgem em meio a paredes verticais, muitas suculentas e até árvores frutíferas cultivadas em pequenos vasos. Já a sinergia entre projeto paisagístico e arquitetônico foi a proposta do Jardim Tempo. A paisagista Renata Tilli aceitou o desafio de acompanhar o ‘timing’ do projeto de Arthur Casas, que apresenta nesta edição, um novo conceito construtivo, de entregar casas de alto padrão prontas, em até 60% menos tempo. “Eu precisava fazer um jardim que acompanhasse a velocidade da construção da casa, por isso as gramíneas e os bambus que são espécies que crescem rápido, e formam o jardim com rapidez e volume”, diz a paisagista Renata Tilli. Thalita Vitachi e Armando Salvador, se inspiraram em parques urbanos americanos, ao aceitarem o convite de executar o espaço da Deca que, como acontece todos os anos, se converteu em área social da mostra. Debutando na Casacor, a dupla apresenta uma escada forrada de suculentas e um pátio com seis carandás, palmeira imponente nativa do Pantanal, posicionados simetricamente. “Temos que fazer o jardim para o observador. Tem de atrair, emocionar. É isso que queremos”, finaliza Thalita.

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