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Um canto ao ar livre

Varandas, terraços, quintais. Saiba como preparar as áreas externas da casa para o verão que se aproxima 

Por Marcelo Lima
Atualização:
Escolha móveis adequados à situação de cada local, levando em conta se a área é mais ou menos descoberta. Em qualquer situação, no entanto, opte por peças leves e, ao mesmo tempo, resistentes Foto: Zeca Wittner
MIXED faz almoço de Natal, no Parigi Shopping Cidade Jardim Foto: Denise Andrade

Reunir os amigos, ler um livro, relaxar depois do almoço de domingo. Cada um tem sua forma particular de desfrutar de sua varanda ou quintal. Mas, para isso, é fundamental saber exatamente o que você espera de sua área livre e o que o espaço disponível permite. Nem sempre dá para encaixar uma cozinha completa em um ambiente pequeno, mas dotá-lo de um jardim ou fazer dele um cantinho para meditar pode ser possível – e agradável. Se você pretende investir no espaço para aproveitar o verão que se aproxima, confira o que não pode faltar: 

Pé no chão. Comece por demarcar o território. De preferência, com materiais agradáveis ao toque e que possam ser aplicados por sobreposição (o que dispensa quebrar o piso existente). Além do seixo rolado, disponível em grande variedade na Palimanan, réguas de madeira da Teca, encaixáveis, ideais para a montagem de deques, podem ser encontradas na Teakstore. Já a Eliane acaba de colocar no mercado um novo tipo de porcelanato, o Área20, que pode ser instalado a seco, dispensando argamassa e rejunte. Basta acomodar as placas no local desejado.

Seixos rolados da Palimanam Foto: Palimanam

Escolha dos móveis. Longe vai o tempo em que escolher móveis para áreas externas se resumia em optar por uma espreguiçadeira com mesinha lateral. Mais versáteis e resistentes do que nunca, eles estão também bem mais coloridos. “Há uma década ainda procurávamos reproduzir a cor e a textura de fibras naturais como o junco e o vime na hora de produzir este tipo de móvel. Hoje, tudo mudou. Materiais inovadores como a corda náutica permitem não só construir peças mais confortáveis, mas em cores até então inimagináveis”, afirma Luciano Mandelli, designer e sócio-diretor da Tidelli. Em qualquer situação, porém, permanece válida a recomendação: antes de comprar, procure se certificar de que a peça pode, de fato, ficar a céu aberto. Algumas delas só adequadas para uso em áreas cobertas ou semicobertas.

A poltrona Foglio da Galeria das Lonas, que pode se transformar em cadeira de balanço, com o encaixe de duas hastes curvas Foto: Galeria das Lonas

Camada vegetal. Difícil pensar em uma área a céu aberto que possa prescindir da presença de plantas e flores. E não apenas pela beleza e pela sensação de bem-estar que a simples presença delas proporciona. Dependendo de seu volume e posicionamento, elas podem produzir sombra, umidade e até maior privacidade. Tudo começa, claro, pela escolha das variedades mais adequadas para cada local. “Definitivamente, o fator mais importante é a quantidade de luz disponível. A partir daí existem espécies mais ou menos apropriadas”, alerta o doutor em botânica Samuel Gonçalves. Depois vêm o solo, mais ou menos úmido, o tipo de suporte e a disponibilidade de cada um em realizar as regas e podas periódicas. “Não resolve nada comprar uma planta, pendurá-la em um lindo suporte (como o modelo trançado da DonaFlor Mobilia, que leva a assinatura do estúdio de design Lattog), levar para casa e abandoná-la em um canto escuro”, pontua ele. “Existem dois problemas muito frequentes: ou se rega em excesso, fazendo com que a água vaze, ou, o que é mais comum, rega-se pouco, ressecando a vegetação. Em ambos os casos, a planta morre”, explica Bruno Watanabe, paisagista e diretor da Vertical Garden. A empresa especializada desenvolveu uma floreira autoirrigável, equipada com um sensor, que avisa quando a rega deve ser realizada, evitando assim a escassez ou o excesso de água.

Floreira da DonaFlor Mobília. Design Lattog Foto: DonaFlor Mobília

Bem iluminado. Pense em um papo com os amigos em uma noite de verão. Ou em toda a beleza de seus vasos, que simplesmente deixa de existir assim que o dia anoitece. Pois então. Seu jardim não pode prescindir de uma iluminação decorativa, o que é muito diferente do que apenas iluminar a área, por meio de um refletor instalado em um único ponto. E isso é bem mais fácil e custoso do que parece. A evolução tecnológica, principalmente o advento das lâmpadas LED, dotou a iluminação das áreas externas de possibilidades praticamente ilimitadas, o que é facilmente constatável, pela simples visita a uma loja especializada. É possível, entre outros recursos, valorizar partes que merecem destaque nas plantas, ou mesmo traçar caminhos entre elas. Tudo por meio de pequenos refletores, que praticamente desaparecem durante o dia. Peças que podem ser fincadas no solo ou embutidas no piso, como os modelos das fotos, da Yamamura.

Refletor tipo espeto, com led integrado Foto: Yamamura

ONDE ENCONTRAR: DonaFlor Mobília: (donaflormobilia.com); Eliane (eliane.com); Galeria das Lonas (galeriadaslonas.com.br); Palimanan (palimanan.com.br); Teakstore (teakstore. com.br); Vertical Garden (verticalgarden.com.br); Yamamura (yamamura.com.br).

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