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Projeto de decoração teve como meta organizar as muitas coleções dos moradores

A arquiteta Ana Yoshida buscou um equilíbrio entre expor os objetos colecionar e garantir paredes livres e leveza nos ambientes

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Por Redação
Atualização:
Vista geral do iluminado living em apartamento com projeto da arquiteta Ana Yoshida. A mesa de madeira maciça é herança de família. Ao fundo, no estar módulos de madeira acomodam coleções de elefantes, pirâmides e caixinhas Foto: Sidney Doll/Divulgação

A mudança para o novo apartamento, na zona oeste de São Paulo, foi a ocasião perfeita para um casal que gosta de colecionar organizar seus inúmeros objetos – de carrinhos a pequenas pirâmides. A arquiteta Ana Yoshida assumiu a tarefa assim que o imóvel foi entregue pela construtora, já com parte dos revestimentos escolhida.

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O projeto incluiu armários e nichos em todos os cômodos para por ordem nas coleções, mas alguns itens tiveram de ficar guardados, fora da vista temporariamente. “Negociei com os moradores um equilíbrio. Não dava para expor tudo o que eles têm e conseguir um respiro para as paredes. Eles podem alternar as coleções à mostra de tempos em tempos”, diz. 

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A arquiteta criou um hall separando com uma estante a entrada do apartamento da sala de TV. O móvel serve de apoio para chaves, bolsas e guarda-chuvas de um lado e, do outro, acomoda DVDs e os aparelhos do home theater, com um espacinho até para plantas, além de gavetões na parte baixa. Emoldurando a janela do ambiente, que vai do chão ao teto, armários com porta de vidro expõem parte da coleção de carrinhos – o restante fica em uma estante no corredor que leva aos quartos.

Nessa área do living, Ana criou um pergolado, com fundo de madeira, que demarca a entrada no apartamento e disfarça a grande viga que não poderia ser retirada. Fitas de LED instaladas na estrutura garantem a iluminação indireta da sala. As fitas também foram usadas em prateleiras e nichos.

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O mesmo apego que os moradores têm por suas coleções demonstram por alguns móveis antigos, que a arquiteta combinou a peças de traço contemporâneo. Como a mesa e o bufê de madeira maciça da sala de jantar, que são herança de família. “Para o casal, é importante ter memória, guardar lembranças. E, de fato, não é preciso comprar tudo novo para a decoração ficar bonita”, acredita.

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Assim, as antigas cadeiras foram trocadas por modelos da Saccaro, o que, para a arquiteta, até valorizou a mesa. A luminária da Clami contrasta com os pratos na parede, trazidos de viaggens – mais uma irresistível coleção. Para conciliar tudo, equilibrando os diferentes estilos de todos os itens, Ana optou por tons neutros e madeiras no restante dos móveis, com algumas exceções, como as poltronas roxas do estar. “Acredito que conseguimos criar um ambiente descontraído e com lugar para tudo.” /Marina Pauliquevis

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