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Morada singular

Fátima de Freitas une diferentes referências na decoração de sua casa de 600 m² em Jundiaí

Por Roberta de Lucca
Atualização:

A mistura de estilos marca a casa da arquiteta Fátima de Freitas. Criada em Jundiaí, ela projetou, há 27 anos, a construção de 600 m² para viver com o marido e os filhos no terreno de 16 mil m². "Fiz uma casa com tudo de que gosto", diz ela, justificando o emprego de madeira, pedra, ferro, tijolo de demolição e piso de cerâmica rústica. Com esses materiais, Fátima, que há 15 anos trocou a arquitetura pelo comando da fábrica de objetos de decoração (a Antica, que vende só para lojistas), criou uma morada singular.O living, por exemplo, abusa da atmosfera inglesa. Num canto, lambris de mogno revestem a parede onde fica um sofá Chesterfield de couro verde-escuro. Perto do móvel, a lareira e o tapete Shiraz arrematam o estilo, sem impedir que o espaço tenha peças étnicas. Sobre uma grande arca de madeira balinesa (R$ 4.400, na Wharehouse) a moradora exibe sua coleção de peças de alabastro. No outro extremo, a decoração mistura um sofá estilo provençal com piano, cadeiras de madeira adquiridas em antiquário e chaise de madeira e palhinha (da Ribeiro e Pavani). Sobre o piano há bailarinas de bronze trazidas da Tailândia por Fátima, que viaja pelo menos duas vezes por ano para a Ásia.É nos países daquele continente que a empresária visita os fornecedores da Antica. "Também vêm da Ásia peças para os quadros criados pela minha filha", explica. Silvia, que é arquiteta, trabalha com a mãe há quatro anos no comando da Singh, outra fábrica da família.Por causa das viagens, a casa é repleta de móveis e objetos comprados fora do País. "A arquitetura abriu meus olhos para o antigo", diz Fátima. "Sei dar valor à peça artesanal." A declaração de amor justifica detalhes da arquitetura, como os batentes de peroba, as mãos-francesas de madeira colocadas nas passagens das portas e as vigas no teto da sala de jantar, que lembram os casarões europeus. Para completar a ideia, o ambiente tem arabescos pintados com estêncil na meia-parede de alvenaria.

 

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