O carioca Thiago Lucas, de 28 anos, formado em desenho industrial pela Universidade de Brasília, viu beleza nos restos de cortes de madeira que iam parar no chão de sua marcenaria. Sob seu olhar atento, o acúmulo de resíduos, com manchas de tinta e de tamanhos variados pareciam formar desenhos. “Passei a treinar minha percepção para ver essa sobra de uma forma diferente. Foi assim que tive a ideia de fotografar essas cenas para editar e criar estampas”, conta.
O trabalho, que lembra imagens vistas por caleidoscópios, já foi parar em tecidos, cerâmicas e materiais de papelaria. Em seu estúdio recém-lançado, o Baru, em Brasília, Lucas pretende expandir suas coleções e, em breve, vender peças pela internet. “Procuro manipular as imagens o mínimo possível. Gosto de me apropriar da coloração e textura da madeira de demolição.”
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