Guia prático da organização

Cômodo por cômodo, confira dicas de especialistas para colocar ordem em cada canto da casa

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Por Priscila Mengue
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Guia prático da organização: veja dicas de especialistas Foto: Marcos Müller/Estadão

Reza a lenda de que o ano só começa, de fato, depois do carnaval. E, se assim for, que tal iniciar bem 2017 com um total “detox” domiciliar, afastando de casa tudo de desnecessário que os anos acumularam? “Uma residência diz muito sobre seus moradores. Não são os armários que estão desorganizados, somos nós. Eles são reflexos do nosso estilo de vida”, defende a personal organizer Ingrid Lisboa. Segundo ela, a tarefa pode não ser fácil, mas a satisfação é garantida.  O primeiro passo é escolher o “alvo”, que pode ser um cômodo, um móvel ou um tipo de objeto específico. O critério para a seleção pode ser a facilidade (por obter resultado mais rapidamente) ou a necessidade (para organizar o que for mais importante). “Todo mundo precisa mudar uma série de coisas. Eu nunca indico pegar um armário inteiro e tirar tudo, por exemplo. Mas, sim, ir aos poucos, gaveta por gaveta. Tirar, analisar, dar um destino. Se você demorar um mês para fazer, não tem problema porque aí será definitivo. Uma boa organização vai melhorar aspectos como conservação, economia, agilidade e tempo”, defende a profissional de decoração Anna Ziccardi, conselheira da Associação Nacional de Profissionais de Organização e Produtividade (ANPOP). A etapa seguinte é separar os objetos em três grupos específicos envolvendo o que pode ser guardado imediatamente, o que precisa de conserto ou limpeza e o que vai ser descartado (doado, vendido ou jogado fora). “Se você é uma pessoa que costuma consertar, a dica é separar o item, mas nunca guardá-lo desse jeito. Faça uma marca, pode ser um pequeno adesivo, para indicar o que deve ser feito. Por outro lado, se esse não for o caso, passe adiante, não há porquê guardar o que não podemos mais utilizar”, indica Anna. Vale também exercitar a memória e questionar tempo e falta de uso, utilidade, gosto, necessidade e relevância. Ingrid contesta, por exemplo, a ideia de preservar determinados itens para uso posterior. “Por que tem que ter um momento especial para usar uma coisa que você gosta?”, questiona. Depois de separar o que vai e o que fica, é necessário pensar em como cada item vai agrupado. O principal critério a ser considerado é a função. Cada peça deve ser guardada em um local próximo de onde for utilizada. Em seguida, pode-se pensar em otimizar os espaços e tornar tudo de fácil visualização e acessível, para ser pego rapidamente e sem interferir na ordem. “Na hora que você abre uma gaveta que está organizada, você tem noção do que você tem, vai direto no que quer”, explica Anna. Veja, a seguir, dicas das organizadoras para cada ambiente doméstico. Mãos à obra!

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