Férias a perder de vista

Localizada no Rio de Janeiro, casa de veraneio de família paulistana oferece plena descontração nos dias de descanso

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Por Vivian Codogno
Atualização:

Ao sonhar com uma casa de veraneio no Rio de Janeiro, o casal de paulistanos procurava não apenas um lugar confortável para passar as férias com seus dois filhos. Eles buscavam um novo estilo de vida que os desligasse da correria diária. A responsável por dar vida a essa aspiração foi a arquiteta Érica Salguero, que já havia cuidado da reforma do apartamento da família em São Paulo.

Ambiente de entrada da casa, a varanda foi transformada pela arquiteta sem descaracterizar a fachada. Tons de azul na decoração dão leveza à composição Foto: Andre Nazareth

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“Por aqui eles queriam uma informação mais sofisticada. Na casa do Rio, o intuito foi justamente o bem-estar, a sensação de acolhimento. Quis projetar uma casa que despertasse o desejo de ficar e pelo jeito consegui. Eles passam pelo menos um mês inteiro lá”, explica.

Para alcançar a atmosfera desejada, a arquiteta investiu em um mix de frescor e leveza que começa pelos revestimentos. “Não queríamos que a limpeza fosse um problema toda vez que a família chegasse à casa. Por isso, todos os ambientes foram revestidos com materiais funcionais e fáceis de limpar. Não há uma única cortina que precise ser mandada para a lavanderia, investimos em persianas em todos os espaços”, detalha Érica. “Além disso, não colocamos nada muito caro nos ambientes. Tudo que quebrar e precisar ser inutilizado pode ser reposto por preços acessíveis”, explica.

Uma opção radical pela simplicidade que se revela logo na entrada da casa de 220 m², que começa na área da piscina, anexa ao espaço gourmet com churrasqueira. Um desafio enfrentado pela arquiteta que se propôs a criar ambientes voltados para o lazer, sem desfigurar a fachada principal. “Mantive a paleta de cores na tonalidade azul na mesa de alumínio com cadeiras e no sofá com pufe, ambos de fibra e com braços na cor”, detalha ela. Já no estar, o destaque ficou por conta de tons mais quentes, dos terrosos dos revestimentos à madeira que aparece na mesa de jantar, no painel da televisão e na porta de entrada.

No pavimento superior, um cômodo foi transformado em sala de TV e carinhosamente apelidado pela família de ‘sótão’ e, em uma área escolhida pelo cliente, uma bancada equipada com bancos compõe um canto escolhido para funcionar como escritório. “No mais, como não se trata de uma casa só utilitária, completei com elementos que remetem à memória afetiva dos moradores”, orgulha-se Érica.

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