Entenda a categoria 'Jardins e Áreas Externas' do Prêmio CASA 2017

Além do júri, o público também pode votar no ambiente preferido

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Por Marcelo Lima
Atualização:
O espaço Abrigo de Memórias, de Duda Porto, é um dos concorrentes da categoria Foto: Zeca Wittner/Estadão

Ambientes que instigam os cinco sentidos. Jardins que exacerbam a tropicalidade brasileira ou que oferecem abordagens pouco convencionais para áreas de lazer ao ar livre. É bastante eclética a lista de opções colocada a critério do júri especializado — Clarissa Schneider, Gianfranco Vannucchi, Roberto Dimbério, Eduardo Fernandes e Zanini de Zanine — encarregado de escolher os projetos vencedores na categoria Jardins e Áreas Externas do Prêmio CASA 2017.

A jornada dos sentidos começa logo à entrada da mostra, com o Jardim Deca, de Alex Hanazaki: um labirinto sensorial e geometrizado, repleto de água por todos os lados. Em seguida, é a vez do Jardim da Casa de Vidro Renault, de Bia Abreu, que misturou tropicalidade e elementos contemporâneos para criar um refúgio. Já no Pátio das Tabocas, de Alexandre Furcolin, o destaque é o bambu, presente em um bosque que traz sete versões da planta asiática. 

O Jardim Deca, de Alex Hanazaki, é como um labirinto sensorial e geometrizado, repleto de água ao seu redor Foto: Zeca Wittner/Estadão

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A visita sensorial continua com o Jardim do Estúdio Bossa, de Mauro Contesini, que investiu em minimalismo e cenário clean, para compor uma varanda inspirada no paisagismo francês. Logo ao lado, o Jardim do Estúdio do Artista, de Sandra Moura, homenageia o artista plástico paraibano José Rufino, e lança mão de plantas raras para estimular o pensamento criativo. Próximo espaço, o Jardim do Abrigo de Memórias, de Duda Porto, aposta em placas modulares para o cultivo e em sistema de irrigação por gotejamento.

Sem deixar margens a dúvidas, o Jardim Zen, de Alalou Paisagismo (Maria Lúcia e Felipe Alalou) foi beber na fonte do paisagismo japonês, misturando elementos como o bambu, a pedra, a água, as plantas e a tradicional lanterna. O passeio continua então pelo Jardim do Espaço Miragem, assinado pelo Plantar Ideias e Lao Design, que, mesmo em face do meio urbano, oferece um habitat focado na tranquilidade, pronto a recarregar as energias de quem por ele passar.

Para compor a Praça Urbana, Ricardo Pessuto utilizou conceitos de forma e sobrevivência Foto: Zeca Wittner/Estadão

Dos mais completos, o Jardim dos Terraços, de Clariça Lima, utilizou nada menos de 600 vasos, com espécies como ripsális, cactos e flor-de-maio. Para finalizar, o Jardim da Praça Urbana CASACOR, de Pessuto Paisagismo que se baseou em conceitos como função, forma e sobrevivência no cenário atual. 

Escolha você também. Ao contrário das categorias Espaços Residenciais e Espaços Comerciais – que contam com participantes e critérios diferenciados de escolha - os membros do júri vão escolher o vencedor de Jardins e Áreas Externas do Prêmio CASA a partir da mesma lista de ambientes colocada à disposição dos interessados em votar, no site do Casa. 

Até a tarde desta quinta-feira, 22, o Jardim do Estúdio do Artista, uma área externa repleta de cactus e suculentas, desenvolvida pela arquiteta Sandra Moura, continuava firme na liderança da categoria, seguido, em segundo lugar, pelo Jardim Deca, projetado pelo arquiteto e paisagista Alex Hanazaki, a partir de linhas bem definidas, metais e louças criados pela empresa paulista e muita, muita água.

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Em terceiro lugar, vem o Jardim da Casa de Vidro Renault: um recanto verde, de linhas sinuosas, assinado por Bia Abreu. Mas nada parece ainda ser definitivo. Até o próximo domingo (2), quando se encerram as votações, tudo pode mudar e não apenas na categoria Meu Sonho de Jardim, de escolha pública.

Além dela, os interessados podem votar nos seus sonhos de quartos, salas, cozinhas e banheiros, em exibição na Casacor 2017. Participe você também. É só entrar no nosso site e escolher seus ambientes favoritos. 

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