Em se tratando de design, são muitas as especialidades que existem por aí: digital, gráfico, industrial e claro, de produto. Este último, relacionado ao desenho dos objetos que povoam nosso cotidiano.
Para Lucas Lima, o designer é, antes de tudo, o profissional que trabalha em prol do ser humano, pensando em suas necessidades. “Ele cria soluções que contemplam as pessoas. Tanto do ponto de vista funcional quanto estético, mas sempre para cumprir necessidades humanas”, afirma.
As áres de atuação ao alcance destes profissionais é bastante ampla e não para de crescer. Móveis, utensílios domésticos, equipamentos tecnológicos, como tablets, por exemplo. E por isso mesmo, é uma profissão que se renova permanentemente. Muito em função das demandas da sociedade, como criar soluções sustentáveis, por exemplo.
“Um bom designer é aquele que consegue entender o momento que o mundo está passando. Ele cria algo para o hoje, que no futuro fará sentido e que, ao mesmo tempo, não será apagado no passado”, afirma Murilo Weitz. E para isso, o processo criativo é muito importante. “É preciso ter um pensamento estratégico muito bom antes de qualquer desenho. Desde o protótipo até o produto final é preciso investigar o material, a forma, a funcionalidade do objeto”, explica Lucas Lima.
E o que tipo de reflexão eles trazem para o dia de hoje, ao comemorarem a data? Para Lucas, que está dando os primeiros passos na profissão, é importante errar para aprender. “É uma profissão onde se aprende muito com o erro. Mas, antes de pensar em formatos bonitos, devemos pensar na função. Que valor aquilo que você está desenhando está trazendo? Sempre tenha em mente esses questionamentos antes de criar qualquer coisa. Tenha uma questão mais ideológica e menos manual em mente”.
Já Murilo, que se formou em 2012, tem em mente a dificuldade da profissão. “É um mercado de alto risco. Por isso, sugiro que a pessoa não esteja focada em somente um asuntotipo de design. Que ela esteja pronta para criar para indústria, para o autoral, para o social, ao mesmo tempo que esteja focada na grandeza da cidade e do urbanismo. Assim, ela se abre para vários nichos e, com calma, consegue seguir sua inclinação.