Descolado na medida

O despojamento do Estúdio do Jovem mereceu ser 'Digno de Nota' na eleição

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Por Redação
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Espaços integrados, poucos móveis de desenho bacana e boa dose de transparência graças às paredes de vidro. Para contrabalançar, um forro de madeira de demolição melhora a acústica e aquece o espaço. Ainda há, nas cortinas, os tecidos furadinhos típicos da indústria fashion, usados originalmente na fabricação de tênis. Características como essas tornaram o Estúdio do Jovem, dos arquitetos Mariana Albuquerque e Guilherme Ommundsen, uma espécie de revelação desta edição de Casa Cor. No espaço de 80 m², a iluminação e a distribuição foram regulares, e a cozinha é funcional. Despertam o olhar detalhes em tons alto-astral, caso do verde-cítrico e do vermelho na cabeceira da cama, com inscrição, desenvolvida em vidro como outras peças. O projeto ainda privilegiou a praticidade. Um exemplo? A criação pela dupla de cadeiras articuladas de inox e placas de acrílico, inspiradas no modelo Zig-zag de Gerrit Rietvelt, que podem ficar penduradas na parede quando necessário. Ao que parece, a concepção ganhou pontos por não ter caído na armadilha que poderia contaminar uma temática jovem - o resultado soa moderno, sem ser modernoso.

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