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Cuidados para uma boa convivência

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Por Redação
Atualização:
Luciana Siqueira com a filha, Alice, e Haroldo, um dos gatos da família. Para um convívio saudável, os cuidados com a higiene são redobrados: pelos escovados, patas limpas com lenços umidecidos e troca frequente do conteúdo da caixa de areia Foto: Zeca Wittner/Estadão

Se você ainda não tem, mas gostaria de ter um animal de estimação, é bom tomar alguns cuidados antes de levar um para casa. Primeiro, é preciso escolher bem a espécie e a raça do animal que mais se adeque ao tamanho do imóvel e aos hábitos da família. “Para que uma pessoa que mora em apartamento tenha um labrador, por exemplo, é necessário montar uma rotina de exercícios para o cão, com caminhadas de pelo menos meia hora, duas vezes ao dia”, explica a veterinária Fernanda Fragata, diretora do Sena Madureira Hospital Veterinário.

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O segundo passo é colocar telas nas janelas do imóvel e pensar soluções para o piso. “O ideal, para qualquer raça, seria um piso mais rústico. O piso frio é sempre bastante escorregadio. Uma alternativa é colocar tapetes ou passadeiras para aumentar o atrito da pata do animal com o chão”, instrui Fernanda. 

A arquiteta Silvana Lara Nogueira lembra que a escolha da cor do piso também é crucial. O melhor, segundo ela, é escolher tons que podem esconder pequenas manchas, como alguns beges. “É importante pensar, ainda, no funcionamento da casa com a circulação do animal, tirando do caminho coisas que ele possa derrubar. E se é um bicho que gosta de nadar, é preciso fazer uma proteção para a piscina. O mesmo tipo de cuidados que se tem com uma criança é necessário com o pet.”

O veterinário Alexandre Rossi, especialista em comportamento animal à frente do programa Missão Pet, do canal National Geographic, explica que receber um animal em casa é como receber um novo membro da família. “É essencial criar limites assim que o cachorro chega na casa, como determinar onde deve ser o seu banheiro. Mas também é importante ter a consciência de que esses animais domésticos vivem muito melhor quando estão perto do grupo ao qual eles pertencem, nesse caso, as pessoas que moram com ele.”

Antes de comprar ou adotar o seu, lembre-se que pesquisar sobre a raça não garante que o novo mascote seja exatamente como o esperado. “Um animal nunca é igual ao outro. O comportamento pode variar muito, até mesmo entre indivíduos de mesma raça. Uma alternativa bacana é adotar um animal um pouco mais velho, assim você já percebe se ele é mais calmo ou agitado, e escolhe o que tem mais a ver com você”, aconselha Rossi. 

Casa preparada

Telas: instale telas nas janelas, tanto para gatos quanto para cachorros.

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Móveis: não estimule os cães a pular em sofás e camas, pois isso prejudica sua coluna. Gatos, por outro lado, têm a anatomia preparada para isso, de modo que podem ser instaladas prateleiras e túneis nas paredes para eles. Arranhadores também evitam que eles afiem as unhas nos móveis. 

Piso: prefira pisos rústicos, como pedras e madeiras. Se o piso for frio, coloque tapetes ou passadeiras, para criar maior aderência.

Revestimentos: evite palha e vime – um prato cheio para unhas afiadas. Móveis com quinas arredondadas evitam que o cão roa as extremidades.

Cortinas: tecidos que vão até o chão podem virar parque de diversão para o seu gato – e a brincadeira pode até ser perigosa para ele.

Jardim: confira com o veterinário quais plantas seu bicho pode comer. Isso impede que ele destrua todo o jardim.

Brinquedos: brinquedos melhoram a qualidade de vida do animal e evitam estragos feitos por pets entediados. 

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