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Cada dono, uma estante

Quatro arquitetos sugerem composições diferentes para um mesmo móvel, usando livros, vasos, telas e fotos

Por Marcelo Lima
Atualização:

Longe vai o tempo em que a tarefa de "editar" uma estante - termo utilizado por especialistas para o ato de distribuir objetos entre divisórias e prateleiras - se limitava à facilidade de acesso. Com móveis ecléticos e capazes de concentrar um número cada vez maior de objetos, é preciso ficar atento ao efeito decorativo. No entanto, nem sempre é fácil harmonizar elementos e volumes tão antagônicos quanto os de aparelhos eletrônicos, vasos, livros, quadros - e mesmo flores. Além disso, trata-se de um móvel que não raro ocupa paredes inteiras onde detalhes fazem a diferença.Casa& convidou quatro arquitetos para editar uma estante de desenho atual, da Ornare (preço sob consulta), que conjuga nichos de diferentes tamanhos, gavetas e espaço para o aparelho de TV. O desafio: repaginar o móvel a partir de uma categoria de objetos dominante - livros, vasos, telas e fotos. Na composição de Carla Dichy, encadernações - sempre associados a estantes - aparecem ao lado de esculturas e gravuras, com resultado atual e dinâmico."Mais do que organizar, a estante deve revelar o estilo dos moradores da casa", diz o arquiteto Marcelo Rosset. Para ele, a escolha dos objetos não pode ser gratuita. "É preciso ter uma função, seja estética ou utilitária." Caso, por exemplo, dos vasos que escolheu, que priorizam cores e formatos inusitados.

 

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