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Apartamento é renovado para jovem morador

Na mesma família há décadas, imóvel passou por reforma para atualizar revestimentos

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O cachorro da raça pug Arnaldo atento à movimentação no apartamento. O sofá é da Etna e a mesa de centro da Tok & Stok Foto: Zeca Wittner/Estadão

Este apartamento na Vila Olímpia, na zona sul de São Paulo, é da família do atual morador há décadas. Assim que ele chegou, quis atualizar o imóvel, localizado em um ponto estratégico do bairro. Para começar, o piso, que tempos atrás havia sido coberto com carpete e mais recentemente com laminado, voltou ao original – tacos de sucupira na sala e ipê nos dois quartos que estavam em bom estado, só algumas peças precisaram ser trocadas.

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Com nova configuração e revestimentos recém-lançados, os banheiros ganharam em funcionalidade e personalidade. Só não foi possível integrar sala e cozinha, como pensando inicialmente, porque a estrutura do prédio não permite a derrubada da parede entre os dois ambientes.

Os arquitetos do escritório Forma 011, Julia Varon, Vinicius Longato e Gustavo Sampaio, aproveitaram móveis que o proprietário já tinha na decoração, como a grande estante com TV e livros e a mesa de jantar, e usaram materiais alternativos em detalhes. Logo na entrada, no lugar de tradicionais ganchos para pendurar chaves e pequenos objetos, pedaços de barra de latão usado para fazer porcas em diferentes espessuras e comprimentos foram chumbados na parede. O mesmo material aparece na estrutura do closet, montado com OSB, aquelas placas de madeira normalmente empregadas como tapume.

No jantar, uma prancha de peroba-rosa de demolição funciona como bar e, sobre ela, os arquitetos planejaram uma caixa de madeira fechada na frente por uma placa de cobre espelhada – o Estúdio Flecha executou as duas peças. “O morador é muito criativo e acompanhou todo o trabalho do escritório. Ele queria um espelho na sala, mas nada muito convencional. Foi a partir daí que tivemos a ideia dessa caixa”, diz Julia.

Bem servida de luz natural, a sala pode receber um pequeno jardim em vasos de diferentes tamanhos: de um lado e do outro do sofá, na viga de peroba fixada nessa mesma parede e até no batente da janela, cheio de vasinhos de cactos e suculentas. No jantar, os arquitetos fizeram uma instalação com lâmpadas, algumas de filetes aparentes, em fios longos que vão da mesa ao bar. Nesse mesmo canto ficam as únicas paredes que, em vez de branco, foram pintadas com tinta imitando concreto. Um ponto em comum com o banheiro da suíte, onde predominam cinzas e pretos.

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