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Reforma prática e minimalista facilita cotidiano de moradores

Mais do que a afirmação de um estilo, reforma priorizou a praticidade e a atenção às necessidades cotidianas do casal

Por Marcelo Lima
Atualização:

De volta ao Brasil, após seis anos vivendo na Suiça, o casal buscava um apartamento com espaços generosos, pé direito alto, farta iluminação natural e, se possível, uma vista aprazível. Tudo o que, para a alegria dos dois, encontraram neste apartamento de 120 m², no 11° andar de um edifício em Perdizes.

“Estabelecemos uma relação muito forte com o país. A princípio, nossa permanência seria de apenas quatro anos, mas acabou se estendendo por mais três”, conta a arquiteta Fernanda Assis, moradora e autora do projeto de reforma. Até hoje, por exemplo, o casal não entra de sapato no apartamento. Tem a busca pelo essencial como meta de vida e, em termos de estilo, manifesta um claro apego pelo minimalismo. “Com algumas pitadas vintage”complementa ela.

O living do imóvel, com a cozinha ao fundo Foto: Mariana Orsi/Estadão

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Durante a fase de obras, que durou dois meses, nada de estrutural foi alterado. O espaço se manteve como quando o apartamento foi comprado, com exceção da cozinha, que foi inteiramente modificada. “A Fernanda passa muito tempo na cozinha. Precisava se transformar em um espaço de convívio com a família e amigos”, comenta o marido, João. Dessa forma, o ambiente recebeu uma bancada para funcionar como ilha e acomodar as visitas. Além de estar permanentemente aberto. “Quando a Fernanda cozinha, ela gosta de ter a visão da sala”, diz.

No mais, a decoração procurou equacionar o gosto minimalista do casal com as pequenas necessidades diárias. Na entrada, por exemplo, a arquiteta, hoje à frente do Studio Vida Design, desenhou um móvel que, a depender da situação, funciona como aparador, bufê ou adega. E ainda para armazenar os sapatos das visitas.

Grande atenção foi dispensada também ao desenho das paredes. Na cozinha, uma delas foi pintada com tinta lousa, para que o casal, amigos e familiares pudessem trocar suas mensagens. Acima da mesa de jantar, um varal com fotos, em permanente mutação, expõe as coleções acumuladas nas viagens, enquanto sobre o sofá, uma prateleira coloca em evidência objetos afeitos às memórias afetivas do casal.

“Queríamos compor um espaço atemporal, minimalista e de fácil manutenção. Acreditamos que o projeto de uma casa precisa refletir a vida e os hábitos de quem a habita, independentemente de estilos”, pontua a arquiteta.

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