Veja sete dicas de como cuidar bem de sua calcinha e evitar problemas de saúde
Redação - O Estado de S.Paulo
09/03/2018, 16:01
Ginecologista alerta para os cuidados ao lavar e os perigos de usar absorvente íntimo todos os dias
'Você pode até lavar a calcinha no chuveiro, mas depois disso, coloque para secar em um local arejado. O banheiro é um local úmido e adorado pelos fungos', ressalta ginecologista Foto: Pixabay
A calcinha passa o dia inteiro em contato com uma região muito íntima e sensível, portanto é importante alguns cuidados com ela para evitar a proliferação de fungos e bactérias, que podem causar irritações e até doenças.
Por isso, a ginecologista Mariana Maldonado dá dicas de como cuidar da peça íntima. “Em meu consultório, recebo frequentemente casos de mulheres que sofrem há anos com diagnóstico de candidíase de repetição. Problemas crônicos como alergias de contato, que também provocam coceiras, dor com a penetração na hora da relação sexual e aquele corrimento branco aumentado, podem ser todos causados por algo que é passado despercebido, como a higienização errada da calcinha”, comenta a especialista.
Confira as dicas:
1. Muito cuidado ao lavar. Depois do banho, separe a calcinha, lave ela no tanque com água corrente, esfregue com sabão neutro e pronto. O sabão em pó e o amaciante possuem muitas substâncias químicas que podem causar alergia e também a famosa candidíase de repetição. E nada de lavar a calcinha no chuveiro e deixá-la secando por ali mesmo. Você pode até lavá-la no chuveiro, mas depois disso, coloque para secar em um local arejado. O banheiro é um local úmido e adorado pelos fungos.
2. Fuja dos absorventes do dia a dia. Esses protetores diários podem até ajudar a manter a calcinha mais limpinha e cheirosa ao longo do dia, mas com uso frequente, eles abafam a região e podem ocasionar a proliferação de fungos, como a cândida.
3. Sua calcinha é só sua. Foi dormir na casa de uma amiga e esqueceu a calcinha? Nada de pedir uma emprestada para a dona da casa. Não é que sua amiga não lave roupa direito, mas é que a calcinha fica em contato com uma região muito íntima e ela pode ainda conter restos de secreções. Portanto, em uma situação dessas, peça a sua amiga um absorvente e o coloque sobre sua própria calcinha.
4. Nada de usar calcinha sem lavar. Foi viajar e esqueceu de levar uma calcinha? Nada de comprar uma peça em uma loja de departamento e já colocá-la para uso, hein! Vai saber em quantas mãos e lugares estranhos aquela peça já passou. Sem falar do pó que pegou enquanto estava sendo exposta.
5. Calcinha apertada e fio dental todos os dias não é legal. Toda mulher sabe o quanto uma calcinha que machuca pode estragar o dia. Portanto, ao comprar essas peças, escolha as que te deixarão mais confortável e protegida. Deixe as calcinhas com tecidos especiais e tamanhos menores só para algumas situações. Para o dia a dia, evite as que te causam irritações, assaduras e coceiras.
6. Calcinha velha tem que ir para o lixo, ok? A calcinha já está velhinha, com o tecido fininho e com alguns furinhos na parte que fica em contato com a vagina? Então, é hora de ir para o lixo. Não adianta ficar guardando essa peça, já que ela não executará seu papel básico, que é proteger seu corpo de sujeiras e do contato com o ambiente exterior.
7. Liberdade ao dormir. Aproveite as horas de sono para deixar o corpo relaxar e deixar sua área íntima sem nada que a abafe. Um pijaminha leve e de algodão ajuda a protegê-la. Porém, nesse caso, vale o mesmo cuidado com a calcinha ao lavar, já que essa peça ficará em contato direto com a região vaginal, evite usá-la por muitos dias e use sabão neutro.
Veja também: Ginecologista ajuda a escolher o método contraceptivo ideal
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Qual método escolher?
Há muitos métodos contraceptivos para uma mulher evitar uma gravidez. No entanto, nenhum é 100% seguro. Fatores como a genética e a composição corporal devem ser considerados na hora de definir como se proteger. “O método certo pode ajudar, inclusive, a melhorar problemas como pele oleosa e acne, além de diminuir o fluxo menstrual e regularizar a menstruação”, explica o ginecologista e obstetra Domingos Mantelli
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Consulte um especialista
Consultar um especialista na hora de decidir o método que será utilizado é fundamental. “Muitas mulheres acabam optando pelo anticoncepcional que a amiga toma, sem passar por uma avaliação médica. Isso pode ser muito perigoso, já que existem contraindicações", explica Mantelli. O médico esclarece quais fatores devem ser lembrados na hora de optar por cada um dos métodos disponíveis
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Camisinha
A camisinha é um método anticoncepcional muito importante para evitar a gravidez e doenças sexualmente transmissíveis, como a AIDS. Só não deve ser utilizada por mulheres que tenham alergia ao látex. "Neste caso, a mulher deve procurar o médico para, junto com ele, identificar o melhor método contraceptivo para estar protegida", diz
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Pílula anticoncepcional
Com uma combinação de hormônios, a pílula anticoncepcional inibe a ovulação. Para que o método seja eficaz, é importante que o comprimido seja tomado de forma correta. Segundo o médico, a pílula não é recomendada para mulheres que fumam e/ou que têm histórico de câncer de mama ou trombose na família
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Dispositivo Intrauterino
O Dispositivo Intrauterino, mais conhecido como DIU, não se aplica a quem tem infecção urinária, miomas e problemas na anatomia do útero. O dispositivo só pode ser colocado por um médico e pode proteger a mulher por longos períodos, em geral, por até 5 anos
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Adesivos
Os adesivos liberam hormônios na corrente sanguínea. Segundo Mantelli, eles não são o melhor método para as mulheres acima do peso porque a eficácia é reduzida. “Isso é por causa da maior probabilidade de trombose e doenças cardiovasculares, já que o adesivo contém estrogênio. O ideal para essas mulheres seria um contraceptivo apenas à base de progestagênio”, pondera Mantelli
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Diafragma
Para recorrer ao diafragma, é importante que a mulher consulte o médico para definir o tamanho ideal. Recomenda-se que o dispositivo seja colocado algum tempo antes da relação sexual, de modo a tapar o colo do útero, e seja retirado mais de uma hora depois.De acordo com Mantelli, o diafragma deve ser evitado por mulheres que nunca tiveram relações sexuais e que possuam infecção no colo do útero, na vagina ou urinária crônicas ou de repetição
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Tabela
A tabelinha é o método em que a mulher evita ter relações sexuais em seu período fértil. "A tabela também não é indicada a todas as mulheres. Para usá-la, a mulher precisa ter o ciclo regulado e uma boa organização, para não se confundir nas datas", diz