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Organismo em equilíbrio

Técnica que reduz tamanho do estômago trata obesidade e síndrome metabólica

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Por Redação
Atualização:

 Doença típica da vida moderna, a obesidade acaba estimulando o aparecimento de outros problemas relacionados ao desequilíbrio que o organismo sofre pela sobrecarga de tecido gorduroso. Um dos mais comuns é a síndrome metabólica, nome que resume um conjunto de fatores que aumenta o risco de doenças cardiovasculares e diabetes.

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“A associação entre obesidade grave, valores aumentados de triglicérides e colesterol e, consequentemente, síndrome metabólica, podem tornar a cirurgia bariátrica a opção mais indicada para reduzir estes riscos”, explica a cirurgiã do Centro de Cirurgia Bariátrica e Metabólica do Hospital 9 de Julho, Paula Volpe.

Além da técnica de bypass gástrico, mais conhecida como redução do estômago, há outras opções cirúrgicas que podem ser utilizadas, conforme a indicação médica. A gastrectomia vertical é uma delas. Trata-se de uma técnica que reduz o estômago para um volume de 80 a 100 milímetros.

Esta cirurgia transforma o estômago em um tubo, o que facilita o processo digestivo do alimento. O procedimento é relativamente novo, realizado desde 2000, mas tem sido cada vez mais indicado pela eficácia no controle da hipertensão, colesterol e triglicérides, além de síndrome metabólica. “Como o foco desta cirurgia é a redução do estômago, o paciente precisa ter um bom acompanhamento pré e pós-cirúrgico para entender a importância de uma boa mastigação e da escolha de alimentos mais saudáveis e de fácil digestão”, salienta a Dra. Paula Volpe. 

O médico especialista em obesidade e emagrecimento, Gabriel Cairo Nunes concorda que riscos existem e que é necessário cuidados. Por isso, a orientação e acompanhamento de um profissional são de extrema importância em todo o processo, desde a escolha da técnica até a reeducação alimentar completa.

Em entrevista ao programa Rota Saudável, da Rádio Eldorado, Nunes explica a diferença entre as diversas técnicas e como são realizadas as cirurgias. Ouça!

Consultoria: Hospital Nove de Julho

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