Apesar de ser uma jornada muito difícil, algumas recomendações podem tornar esta tarefa um pouco menos árdua e ajudar a desmistificar a doença.
O primeiro passo é observar a pessoa em suas atividades diárias. É preciso identificar os riscos a que ela pode estar exposta. Minha sugestão é que a família faça esta identificação com a ajuda de um profissional médico. Ele tem capacidade técnica para diagnosticar com mais precisão se a pessoa está realmente com mal de Alzheimer.
Tenha paciência e persista, se não consegue efetuar as tarefas sozinho, procure ajuda de um cuidador. A Associação Brasileira de Alzheimer (ABRAz) recomenda consultar dicas de cuidados para oferecer um ambiente seguro e que garanta maior autonomia possível ao paciente, com qualidade de vida e de relacionamento. Procure se relacionar com pessoas e instituições que saibam lidar com estes problemas.
Uma destas oportunidades será no dia 24 de setembro. A ABRAz, juntamente com a organização Brasil Mente Jovem, irá realizar uma caminhada no parque Villa Lobos, em São Paulo, em prol da reflexão e da prevenção do Alzheimer.
A caminhada terá início às 8h30 e, além da atividade física, iniciativas como bate-papose mini palestras com profissionais da ABRAz ajudarão no esclarecimento de dúvidas. O roteiro inclui ainda jogos de memória, dança e musicoterapia que colaboram na melhora cognitiva em expressões físicas, emocionais, mentais e sociais. Se informar e compartilhar suas dificuldades e desafios faz parte de uma qualidade de vida melhor. Participe e viva mais e melhor.