A primeira personagem possui o corpo saudável, mas "perde" a cognição para demência com pouca idade. O segundo - um homem genial - perde a capacidade motora devido à doença neurológica.
O que é pior?
Na verdade queremos tudo, sempre, com plenitude. Esta é a força motriz da vida. Por este desejo que acordamos cedo para buscar a felicidade que inclui a manutenção do corpo e da mente saudáveis. Claro que, nos dois casos retratados pelo cinema no atual momento da ciência médica, não há o que prevenir. Como em muitas situações da vida temos que nos adaptar ao que nos é dado.
O que podemos fazer de maneira metafórica, usando a temática destes dois filmes, é pensar e agir para buscar formas de equilibrar o corpo e a mente. Este é o desafio possível.
De fato, a divisão teórica e científica não funciona na vida. Desafio os leitores e os meus pacientes que querem viver mais e melhor a não dividir o corpo e a mente. Somos um só. A mente é o corpo e o corpo é a mente.
Gostaram do desafio?
Descartes (que criou método descartes de divisão) que me perdoe, não dividir para conquistar é a solução.