Como tratamento coadjuvante, meu colega Dr. Custódio Michailowski, neurologista do Centro da Dor e Neurocirurgia Funcional do Hospital 9 de Julho, recomenda exercício físico regular, atividades lúdicas e artísticas, dança, música, línguas, leitura e sociabilização. O apoio familiar também é fundamental nestes casos.
Na experiência da USP, a paixão pelo futebol acaba incentivando os pacientes a se depararem com situações vividas e que, de alguma forma, estão em sua memória.
Como o cérebro é altamente mutável e adaptável, ele pode ser treinado para aprimorar a memória em qualquer idade. Por isso, o Dr. Michailowski cita 5 hábitos que podem te ajudar a aperfeiçoar a memória:
- Exercite-se. Não tem muito segredo: a atividade física contribui para o quadro geral de saúde. Com pressão arterial, colesterol e glicemia sob controle, o cérebro fica mais protegido e funciona melhor.
- Durma mais e melhor. Uma boa noite de sono pode fazer de você outra pessoa.
- Quebre a rotina. Neurocientistas defendem que introduzir novas experiências de vez em quando ajuda o seu cérebro a se lembrar e reter melhor informações. Mude seu caminho, de vez em quando, mude a forma de cumprir algumas tarefas etc. Diante de uma nova situação, o cérebro é levado a acreditar que precisa reter aquele conhecimento e, assim, melhora sua capacidade de memorizar.
- Coma vegetais e frutas. Uma boa memória precisa ser alimentada com refeições nutritivas, evite o jejum prolongado.
- Meditar pode ajudar a vencer a depressão e a ansiedade e melhora a sua memória. Diversas pesquisas apontam que a meditação ajuda a aprimorar o foco e a concentração, importantes para a consolidação da memória.
Exercite o seu cérebro e mantenha uma memória ativa e viva mais e melhor.