Essa semana uma família perdeu um ente querido. Após saber que os médicos haviam perdido a esperança sobre sua recuperação, uma das sobrinhas visitou o tio um dia antes da notícia do falecimento. Após a visita na Terapia Intensiva, achou por bem lavar as mãos. Tirou os anéis, fez todas as manobras de lavagem, secou as palmas com cuidado, ajeitou os cabelos e saiu. Quando deu por conta, tinha esquecido os anéis em cima da pia.
Frustrada por ter perdido joias de valor sentimental, foi inevitável pensar na situação de morte do tio. Naquele ditado vão-se os anéis ficam os dedos, neste caso, foram-se os dois: os anéis e a vida.
Mas o que vale mais? A vida ou os anéis? Enquanto não fazemos a passagem para o outro lado, os anéis (aqui representados como os bens materiais) têm certa importância sim, mas a reflexão sobre o que é fundamental se faz necessária.
Sei que tenho sido repetitivo aqui no blog sobre a nossa tríade da longevidade, mas vale acrescentar um item aqui: o valor que a vida deve ter. Ela é um presente que recebemos todos os dias e, por isso, devemos honra-la da melhor forma possível. Coma coisas mais saudáveis, tome água, faça exercícios físicos regulares, faça e mantenha os amigos e, principalmente, faça o bem sem olhar a quem.
Tenho certeza que quando tiver no final do presente, você terá apenas gratidão e não vai ficar lamentando pelos anéis perdidos na pia. Viva mais e melhor.