Uma das discussões que foi bem interessante foi a proposta de cohousing . A ideia é que pessoas acima de 60 anos morem em uma espécie de condomínio, mas com toda a estrutura de um resort. Embora cada família tenha sua casa, os momentos de alimentação, lazer e até de atendimento médico sejam comuns a todos.
Para mim a ideia é genial, mas um pouco fora da nossa realidade, uma vez que o custo é bastante alto e sabemos que a renda do nosso País ainda é baixa.
No entanto, o que chama bastante atenção neste tipo de evento é o pensar a longevidade. Como queremos estar em 10, 20 ou 30 anos? O que podemos fazer para chegar até a chamada melhor idade, da melhor forma possível?
Não há como discutir este tema sem falar em uma moradia digna, que seja adaptada à realidade dos idosos. Passamos praticamente toda a nossa vida produtiva pensando no bem-estar de nossa família e de nós mesmos. E a casa é um dos pilares desta preocupação.
Podemos sim nos organizar em condomínios comuns. Pensar em bairros inteiros projetados pensando na mobilidade , com calçadas próprias para pessoas cujas pernas já não são tão rápidas, com bancos para aquela paradinha para descanso, praças com aparelhos para ginástica e, por que não atendimento médico de qualidade, custeado pelo governo?
Residências com conceito de casa segura, com barras de proteção nos banheiros, luzes com sensor de presença, alarmes para emergências, pisos antiderrapantes e tantas outras tecnologias que podem ajudar o idoso a viver melhor.
Essas são discussões importantes devemos ter hoje mesmo. Nossa velhice vai depender e muito das nossas escolhas atuais. Vamos nos preparar? Viva mais e melhor.