Embora ainda não seja reconhecida como profissão - um projeto de lei tramita na Câmara para criar e regulamentar a categoria - muito já se evoluiu sobre o assunto. Uma das exigências para quem quer ser um cuidador é se especializar fazendo cursos.
O Hospital 9 de Julho, por exemplo, realiza encontros mensais de cuidadores de Alzheimer em parceria com a Associação Brasileira de Alzheimer (ABRAZ). São discussões para ajudar e ensinar as pessoas que, de alguma forma, foram impactadas pelo diagnóstico de Alzheimer.
Além dos cursos (entre 80 e 160 horas), as exigências para trabalhar como cuidador de idosos são: ser maior de idade e demonstrar empatia e paciência com os mais velhos. O cuidador é alguém que precisa ajudar nas tarefas diárias, observar o comportamento dos idosos e estimular a independência e atividades esportivas, de lazer e até de trabalho dentro de casa.
Para o idoso ter a companhia de alguém especializado e que possa ajudá-lo a se manter ativo é fundamental para a longevidade. Após uma certa idade as pessoas não podem mais ficar sozinhas em casa, precisam ser assistidas, o que muitas vezes não é possível pelos familiares mais próximos. É aí que entra a figura do cuidador, que tem como missão ajudar o idoso a manter a autonomia e a independência e, se for preciso, recuperá-las.
Claro que, com os anos, algumas atividades ficam mais difíceis de serem desempenhadas, mas se você já tem um cuidador, faça dele seu aliado. Aproveite a jovialidade para exercitar sua independência, troque experiências, compartilhe ideias e, principalmente, ensine e aprenda com ele.
Tenho certeza que, muito mais que um colaborador, o seu cuidador pode se tornar seu parceiro de todas as horas. Até para aquelas pequenas estripulias, sempre dentro de um ambiente saudável e sem riscos, claro. Alegre-se em ter alguém com quem contar e, ao invés de lutar contra, faça disso uma nova experiência. Viva mais e melhor.