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Rolling Stones: no auge aos 70

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É impossível sair de uma apresentação dos Rolling Stones e não pensar sobre a idade daqueles roqueiros que dominam o palco com uma precisão que, hoje, não encontra precedentes no rock. Vamos lá: feita a conta, temos ali uma banda cujos quatro integrantes somam 286 anos. São quase três séculos - sendo metade de um totalmente dedicado ao rock'n'roll. Mas ali, durante aquele show de vitalidade do setentão Mick, cantando, correndo de um lado para o outro da passarela e fazendo seus característicos solos de gaita (o que requer um bocado de fôlego)... Alguém reparou na idade?

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Muito se questionou se a apresentação deste sábado no Estádio do Morumbi talvez fosse a derradeira dos Stones em São Paulo. Última turnê? Essa é uma pergunta que Mick e companhia respondem a jornalistas do mundo todo desde a excursão de Steel Wheels (1989), que deu início às megaturnês que se tornariam marca registrada da banda nas décadas seguintes. Eles desconversam. Keith Richards já disse: "Se eu não fizer mais isso, vou fazer o quê?". Ponto para ele.

Quem assistiu à Olé Tour tem a certeza de que viu uma banda no auge. Apesar dos competentes músicos de apoio que os acompanham, os quatro Rolling Stones ainda dão conta do recado e, por ora, não tem por que pensar em pendurar as chuteiras. Tudo ali parece ser genuíno, o público responde à altura lotando as apresentações e todo mundo sai feliz. Equação perfeita para a máquina do show business "Stoneano" continuar girando.

Como bem notou uma colega jornalista que também estava no Morumbi: os 70 são os novos 30. E pedras que rolam não criam limo - e, ao que tudo indica, vão continuar rolando. Em meio à tanta mesmice e falta de novidades, o rock agradece.

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