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Produção artística que vive à margem da indústria cultural

O rock do Rica, o adeus do Ali e as muitas lutas pela paz

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Por Arnaldo Afonso
Atualização:
 Foto: Estadão

Rica (foto) compõe e filosofa. Camila advoga e conscientiza. Nona fotografa e denuncia. Madonna filma e retruca. Ruivo cria e canaliza. Zulu toca e entrevista. Gilberto noticia e polemiza. Deise canta e organiza. Ellen e Giulia poetizam e fazem sonhar. O eterno Muhammad luta e luta. Aqui negros brancos brasileiros americanos artistas trabalhadores da liberdade se tocam e se trocam. Todos têm algo a dizer e nos dão ideias para um mundo melhor. Sim, este blog divulga os que ainda acreditam nisso e mistura Brecht com Vinícius: os outros que me perdoem, mas quem luta é fundamental: estes são os imprescindíveis.

 

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PELOS SARAUS

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SÁBADO estive na primeira edição do Sarau do Lions, apresentado pelo escritor Marcelo Nocelli  que juntou uma talentosa turma de artistas. Belo pocket-show de abertura, com Deise Capelozza cantando magistralmente (não é exagero, não), com João Emilio ao violão. Jovens atores do Grupo Makuná do Brasil fizeram emocionante performance de trecho do musical Hair. As poetas Claire e Sandra Regina (que lançou seu livro Visita Íntima) e os músicos Júlio & DéboraChico Alves, entre outros, completaram a noite. Tudo captado pelas lentes atentas do Roberto Cândido (veja as fotos aqui). Parabéns à professora Maria Candida e longa vida ao sarau.

 

DOMINGO fui conhecer o aprazível Patuscada, bar e livraria. Entre papos e cervas, o poeta Vlado Lima, acompanhado pelas vozes de Sander Mecca e Marcio Policastro, e pelo violão do Douglas, cantou e declamou seus versos geniais. A seguir, Claudinei Vieira apresentou uma sequência de grandes poetas do cast da Patuá, como os já famosos Luiz Guedes e Celso de Alencar e as ótimas jovens Maria Giulia Pinheiro e Ellen Maria Vasconcellos, entre outros (vejam as fotos). Saindo de lá, ainda deu tempo de curtir o Mahlungo, o Cacá Lopes e os vários artistas que o poeta e compositor Costa Senna juntou num belo show (com direito a dvd) chamado Cantos Gerais, no Café Piu-Piu. 

 

QUARTA-FEIRA, dia 8, às 19h estarei (ao vivo) na Rádio Linha Direta mostrando algumas das minhas poesias e canções, além de bater um papo sobre o movimento dos saraus com o cantor e compositor Zulu de Arrebatá no programa Entrevista LD, que tem reprise no domingo, dia 12, às 11h.

 

QUINTA-FEIRA, dia 9, às 19h, vai ao ar pela TV Câmara, o programa Diálogos SP, apresentado pelo jornalista Gilberto Nascimento. Nele, eu e o grande músico Edvaldo Santana, demos nossa opinião a respeito da arte que sobrevive à margem da indústria cultural. Claro que descemos um sonoro e merecido cacete no tal do jabá e em suas nefastas implicações. Quem puder ouça, divulgue, prestigie.

 

REGISTRO - Semanas atrás, fui à Secretaria Municipal de Cultura me informar sobre as políticas para saraus ao fim desse mandato (além de outras questões importantes para a continuidade do Sarau da Maria, do qual sou um dos organizadores), e me encaminharam ao Ruivo Lopes, coordenador do trabalho das bibliotecas na cidade. Fui muito bem recebido e fiquei impressionado com a quantidade de atividades e a diversidade dos grupos e ações culturais que conheci na conversa com ele. Ao Ruivo, que também organiza um sarau (o Perifatividade), meu agradecimento pelo bom papo e pelas ótimas indicações. Inclusive pelo link da Agenda da Periferia, que passarei a divulgar.

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O ROCK DO

RICA SOARES

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Ricardo Soares é um cantor e compositor superinspirado. Apesar disso e de ter ganho um festival da Globo, a emissora não o acolheu. O Rica foi em frente e conheceu o pessoal do Clube Caiubi. Hoje faz parte do MPBU (Música Popular Brasileira Universitária), movimento de artistas que têm agitado a cena cultural paulistana e que já prepara cd coletivo. Você conhece o Rica? Seguem aí algumas canções dele: na voz do Zé Rodrix, da Barbara Rodrix, da Lucia Helena, acompanhado pela banda Os Tropeçalistas (da qual fez parte) ou pelo Tutti Frutti, do Luis Sergio Carlini, naquele tal festival.

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Nosso heroi acorda, encara o dia, prepara sua marmita (arroz, feijão, kriptonita) e vai à luta. Rica Soares ganhou o festival de mpb da Globo no ano 2000. Primeiro lugar, parabéns, tapinha nas costas, grana no bolso. Tudo bem, meu bem... Mas fica nisso? E o disco prometido, cadê? E o sonho de tocar no rádio na novela no  na tv? E a divulgação do trabalho? E a repercussão na mídia? E as entrevistas pra explicar as parcerias, a teia das ideias, o avesso da entrelinha? Os papos no Fantástico pra falar o diabo, descer o cacete na vida injusta, na indústria do jabá e no caralho a quatro? Nadica de nada, nonada, não adianta, nó na garganta... Rica tomou umas breja, entrou no Clube Caiubi de Compositores e continuou compondo pérolas e tocando nas trevas por aí. Ele não usa bombacha de miçanga não dança na garrafa não chora as pitanga não berra na desgraça. Rica é um pensador. Naturalmente nos revela e resgata de nossa dor. É um roqueiro displicente nadando contra a corrente um peixe antenado um danado de um ator às vezes até sincero. Um Cohen sem credo um Roberto emaconhado um tremendo gozador. O produtor João Araújo, pai de Cazuza, lhe deu valor. O inesquecível Zé Rodrix, cantou sua música, virou parceiro e o louvou. A grande cantora Lucia Helena o elogiou e gravou. Três superfiguras que já se foram. O talento do Rica tá aí, ninguém discute. Falta uma rádio que execute seus rocks e hits. E como faz falta um Rica pra dizer umas verdades a essas insossas celebridades, uns impropérios aos canalhas donos do império, uns sonoros palavrões a quem negocia a arte como mera mercadoria por detrás dos balcões. Falta o Rica e seu jeito ímpar nesse cenário de mesmice e pasteurização. Rica não é 'o' cara, não é 'o' bom, nem é o melhor: é único. Você não o conhece, mas ele já é um sucesso. Aquele outro tipo de sucesso, que é o que mais importa na vida: o que não se mede pelas cifras da mídia vendida.

 

 

Rica é rock, baby. É o rock Soares, bebê. Bebeu do Bel e do Bob. Ricardo é mais um bardo a bordo do BRock. Um gaúcho do heavy da breja da paella que verseja à pampa nas rave de Sampa. Montado em seu metafórico cavalo alucinado peleja na selva concreta. Voa vocifera navega interpreta.Vela aberta ao minuano dos eventos e desaventos, é Seixas na veia e poesia na seiva. É invento. Sua seita anti-secreta dispensa a crença não aceita mixaria não tolera condescendência. Sua letra é reta não desvia a pontaria da ferida. Consciência limpa, troca ideia à toa, de boa: sempre caminha na companhia da filosofia. Rica é rima lírica lira rica de significado. É canto escarrado na cara do desavisado estilingada na orelha caratê na telha. Não tem cantilena. Rica polemiza, implica. Tudo bem meu bem uma pica! Torra a casa a coisa o cascalho, toma um porre com a dor, porque arte dá trabalho. Vagabundo é o caralho! Rica transpira aspira o pó das estrelas das dúvidas das bermas da loucura. Procura a cura na música. No som que sacode e implode a opressão. No verso que não pode. Agride transgride incomoda. Caga pra moda. Rica modifica. Se toque se troque. Fica a dica: ouça o rock do Rica.

 

 

 

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3 MULHERES

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Uma publicitária americana divulga um vídeo onde expõe a objetificação da mulher na publicidade. Uma fotógrafa americana posa nua, com sapatos brancos, nos locais onde negros foram torturados. Uma advogada brasileira aponta o machismo do sistema e propõe uma visão feminista no acompanhamento da mulher nas diversas etapas da lei. Exponho o trabalho dessas três mulheres porque tenho recebido mensagens de artistas e percebido nas redes sociais e nos movimentos de saraus a inquietação crescente de diversos grupos culturais diante da escalada das várias violências e das ofensas públicas de assumidos canalhas através da mídia e da net. É preciso que fique claro: Fla x Flu político, polarização partidária, direita x esquerda, são coisas que fazem parte do jogo, são posicionamentos aceitáveis. Mas a defesa de pontos de vista racistas e preconceituosos, ou de ditaduras, torturadores e estupradores, não. Atacar a democracia, os gays, negros ou mulheres é crime e tem que dar cadeia. Os direitos humanos e as conquistas civis e constitucionais não estão em jogo. Ponto. Punição aos criminosos, já. Incluindo os que se escondem atrás de falsos perfis na internet. Ou da imunidade parlamentar.

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Madonna Badger, publicitária, desmascara uma a uma as mínimas múltiplas faces fakes da opressão cotidiana banalizada a submissão dissimulada a mão amarrada a mãe algemada a irmã abusada a mulher sem querer sem poder estuprada em casa na família na tela na favela na cela na festa a mulher objeto abjeta coisa que não presta coxa buraco caixa olhar vago carne exposta barata cara corpo dominado erotizado servido no prato sempre a fim sem pranto voz sem verbo pronta pra repetir a sina assassina o sim a não-expressão não-opinião não-identidade máquina de sexo brinquedo que se troca quando fica velho a nova a outra a mesma história não-pensamento não-sentimento NÃO, ela disse NÃO, não ouviu? Ene a o til... a mulher que te pariu a mulher só só passatempo a mulher só só por um tempo a mulher só só mulheres mulheres sós... Esse o esse.

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 Foto: Estadão
 Foto: Estadão
 Foto: Estadão
 Foto: Estadão
 Foto: Estadão

(Imagens de Nona Faustini em seu projeto fotográfico White Shoes)

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Nona Faustine, mulher adulta fotógrafa nua gorda negra cidadã, sobe no pedestal e demarca o exato ponto onde a injustiça se enraíza e eterniza o esquecimento das atrocidades. Nona nos relembra, do alto do salto de seus sapatos, brancos, quem promoveu os horrores, os descalabros, e nos cobra, de corpo exposto e rosto sem mágoa nem ressentimento, senão o ressarcimento, ao menos uma arrependida reflexão, quando não um comovido pedido de perdão. Nona carrega sua negra ancestralidade pela cidade. As marcas na pele da alma, os mortos nos ombros nos olhos. Ajoelhem-se diante dela e se desculpem, seus pulhas, torturadores até hoje impunes.

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(Para ilustrar a matéria abaixo, posto a entrevista da poeta Maria Giulia Pinheiro ao canal Comum, com vídeo de Luiza de Castro e arte de Diego Mouro)

 

Camila Sposito é jovem branca mulher advogada. Antenada, sabe de cor o terror dessa tragédia anunciada. A cada 11 minutos uma vítima, a cada 3, 4 esquinas uma mulher sem saída. Camila não se omite. Ativa, procura alternativa, oferece seu estudo, suas duas mãos limpas e o sentimento do mundo. A voz que fala a mesma língua, todas elas ofendidas, reunidas num só corpo. A solidária postura, a luta mútua, a ajuda feminina. Por um outro sistema, um código novo, respeitoso. Camila lê as cartas marcadas desse jogo e sabe que a banca é quem manda e nunca perde. Ela junta os pontos, ajusta o sonho e costura a rede. A Rede Feminista de Juristas representa mais uma das muitas conquistas da mulher, na longa jornada pelo poder, pelo direito óbvio e natural de simplesmente ser.

 

 

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UM POETA, UM POEMA

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Esta seção abre espaço aos muitos ótimos poetas que ouço por aí, pelos bares e saraus do movimento cultural. Ou os que conheço dos vários livros comprados, doados, roubados, recebidos, aparecidos (livro é um bicho vivo...). Aqui é jogo rápido, sem maiores comentários ou análises profundas, nem os elogios que cada um deles merece. Um poema, uma pequena ficha do autor e o link para que você o conheça melhor. Hoje, duas ótimas poetas que ouvi no domingo: um vídeo com a Ellen Maria Vasconcelos e um texto da Maria Giulia Pinheiro (que também nos dá um belo depoimento na matéria anterior). Um poema só não basta. Mas curte esses aí e vai atrás de outros:

 

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ELLEN MARIA

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Se eu me sinto latino-americana?

Ellen Maria Vasconcellos é de Santos. Formada em Letras, atua como revisora e tradutora de textos. Autora do livro de poemas Chacharitas & gambuzinos, publicou poemas também em diversas antologias e escreve no blog http://ritepramim.blogspot.com.br/

 

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MARIA GIULIA PINHEIRO

Aborto Legal

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O Papa engravidou! Se foi castigo divino, não sei, sei que

O Papa engravidou.

Se foi acidente, tudo bem, mas podia ter usado camisinha, não? Hoje em dia, até pílula tem. Tem que ser mais responsável. Se engravidou,

O Papa engravidou. E está correndo risco de vida. Tirar o - possível - bebê? - hã hã - pode não.

Mas a vida do Papa que está em jogo, questão de saúde pública. - hã hã - Pode não. E a saúde do - quem sabe? - bebê?

Consulta os livros direitinho, que você vai ver, é vida quando a vida é. Primeiro, a saúde do pai depois, a escolha do Papa, aí, sim, deixamos que as células virem vida.

O Papa engravidou. Foi violência, ele disse, não queria, obrigaram. - hã hã - Pode não. Quem é que vai acreditar, quero ver ele convencer. De batina, seu Papa? Se foi contra, não foi a sua vontade. Facilitou o ocorrido. Quem manda usar roupa solta?

O Papa engravidou e foi proibido de escolher se arriscava ter o possível filho ou, mesmo, viver.

E a autonomia? A igreja não pode perder seus direitos sobre si, a futura vida é mais importante? Veja bem, disse o Papa, eu estou vivo.

O que diz a ciência? Talvez seja a hora de mudar nossa ideia com o avanço dos estudos. Consulta o livro que você vai ver: só é vida quando a vida é.

O Papa engravidou e quis tomar a santa providência - se foi castigo divino, acidente ou violência, eu que não sei -.

O papa engravidou. No dia seguinte, foi anunciado: aborto pode, sim, honrados, desde que quem tenha o direito sobre o próprio corpo seja considerado gente, livre e respeitado.

 

Maria Giulia Pinheiro é autora do livro de poemas Da Poeta ao Inevitável. Estudou jornalismo, teatro e ciências sociais, mas trabalha como roteirista, diretora, dramaturga, atriz e produtora. Também escreve contos curtos. Aqui uma entrevista com ela.

 

 

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AGENDA

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E como eu já disse lá em cima, além dessas sugestões, acompanhe também as muitas opções contidas na Agenda da Periferia. Informe-se, atue e divirta-se!

 

Quinta feira - 9 de junho - 18h30 ... Lançamento do livro Curuguaty - carnificina para um golpe ... Livro do jornalista Leonardo Wexell Severo mostra como o capital monopolista nacional e os cartéis transnacionais atuaram em fina sintonia contra a democracia e a soberania do Paraguai. Mais do que denunciar, o autor faz uma exortação à luta por justiça. Na Livraria Martins Fontes.

 

Quinta feira - 9 de junho - 19h ... Ciclo de cinema: O expressionismo alemão ... Obra única do cinema, Nosferatu (1922), de Friedrich W. Murnau, abrirá a mostra de cinema do Instituto Sarath, num ciclo que abordará o expressionismo no cinema. Antes da exibição, comentários do crítico Clayton de Souza. Entrada R$20.

 

Quinta feira - 9 de junho - 19h ... Para Que Ministério da Cultura? ... O Palestrante Henry Durante, assessor do Ministério da Cultura e mestre pela EACH-USP, abordará os temas: Lutas pela cultura - O que é o MinC - Como ele dialoga com as culturas da periferia - A importância de um Ministério da Cultura - Cultura em abrangência social, em Mudança Social e Participação Política. No Senac Santana.

 

 

Quinta feira - 9 de junho - 21h30 ... MPBU com Marcela Viciano ... Mais uma noite especial com os artistas que criaram a MPB Universitária: Léo Nogueira, Edu Franco, Marcio Policastro, Max Gonzaga, Sander Mecca, Solange Rocco, Fernando Cavallieri e Rica SoaresDesta vez, com participação especial de Marcela Viciano, cantora e compositora argentina. No Garagem Vinil.

 

Sexta-feira - 10 de junho - 20h30 ... Sexta no Baixada Carioca - música da gema ... O grande cantor e compositor Luiz Claudio de Santos faz show acompanhado por Carlão do Tempero (voz e percussão), Peri Oliveira (percussão). Em Santos.

 

 

Sábado - 11 de junho - das 10h às 21h ... Inauguração da Casa de Cultura Vila Guilherme - Casarão ... Um dia inteiro de atrações com a participação ativa dos grupos que participaram da Ocupação Cultural Casarão. Após a inauguração,a Casa de Cultura permanecerá aberta para ocupação dos coletivos e da comunidade. Com exposição de fotos, skate, grafite, além de shows com poetas, músicos, palhaços e atores. Na Vila Guilherme.

 

Sábado - 11 de junho - 10h ... CARAVANA ROLIDEY - Literatura na estrada ...  Sarau, bate-papo literário e lançamento de livros com a participação dos escritores mineiros Adri Aleixo, Adriane Garcia, Ana Elisa Ribeiro, Erre Amaral, Rafael F. Carvalho, dos paulistas Manoel Herzog e Marina Ruivo e dos capixabas Rodrigo Caldeira e Wladimir Cazé. Em Belo Horizonte. Grátis.

 

Sábado - 11 de junho - 14h ... Sarau Beco dos Poetas no Parque - 3ª edição ... Sarau ao ar livre com microfone. Música, poesia, natureza, arte, cultura, tudo junto e misturado. No Parque Lina E Paulo Raia, no Jabaquara.

 

Sábado - 11 de junho - 17h ... Pré-lançamento do livro 'Ciranda Poética - Uma Coletânea' ... Coletânea com poetas participantes do Sarau Encontro de Utopiascom uma taça de vinho por conta da casa para o brinde. Das 17 às 20h, sarau. Depois, a banda Vila Morena faz a cantoria. O lançamento oficial será no sarau do dia 18/6, no CCSP.

 

Sábado - 11 de junho - 18h ... 88º Sarau Bodega Do Brasil ... Sarau com curadoria e apresentação do cantor e cordelista Costa Senna. No auditório da Auditório da ONG Ação Educativa.

 

Sábado - 11 de junho - 19h ... Sarau na Galeria | Edição de Junho 33ª ... Entre os artistas convidados estão Ricardo Escudeiro, com seu livro Rachar átomos e depois Wesley Barbosa com O Diabo na mesa dos fundos. Som autoral por conta de Dan Santos, e exposição de Ana Cá. Microfone aberto e entrada franca. Em Suzano.

 

Sábado - 11 de junho - 19h ... Banda Ciranda Abrindo As Festas Juninas Na Carauari ... O melhor som da mpb com os grandes sucessos de Novos Baianos, Boca Livre, Lenine, João do Vale, Geraldo Azevedo e Zeca Baleiro, entre outros. Além dos arrasta-pés, claro. No Carauari Bar e Mercearia, na Vila Maria. Grátis.

 

Sábado - 11 de junho - 20h ... Sarau Arte Canal - Universos Poéticos ... Enfocando o universo feminino, o sarau traz duas poetisas: Juliana Meira e Inês 'Solua' Santos. Apresentação do espetáculo Absurdos, de Ivan Neris, interpretado pelo grupo Ato Real Fora do Tempo. Com microfone aberto, na Aldeia Satélite Espaço Cultural.

 

Sábado - 11 de junho - 20h ... Niver Do Lê Com O Trinca ... Show com a banda Trinca, no lendário ponto de encontro dos roqueiros da Vila Maria. Aniversário do dono do bar, o famoso , que sempre abriu espaço para os artistas da região. Este blog, desde já, parabeniza o amigo. Grátis, no Lê Rock Bar.

 

Domingo - 12 de junho - das 14h às 22h ... BAIÃO de TUDO - Coletivos Culturais em Rede no Adamastor em Guarulhos ... Festival visa fortalecer a rede de coletivos culturais da cidade. Participação de Djanguru Sistema de Som, Baquira Sistema de Som, Arrastão Cultural, Manifeste, A Invasão, Raízes do Bem, além de expositores e vários outros artistas. No Centro Educacional Adamastor Guarulhos SP.

 

 

Domingo - 12 de junho - 15h ... 45° Sarau da Casa Amarela ... Um dos saraus mais legais da cidade, convida o poeta e excelente declamador Mário Neves e faz o lançamento dos livros de Edilson 'Lobinho' BorgesTiago Bode, além do lançamento do clipe da música Caminhão de Lixo, com Guerreiro e os Cabras de Baquirivu. Microfone aberto.

 

Domingo - 12 de junho - 16h ... Sarau URUTU 7¤ Edição ... Sarau com microfone aberto e convidados. Guilvan Miragaya  apresenta seu livro Espinheiros e o Cine Urutu exibe Dois filhos de Francisco. Com quermesse e o forró Aracati.

 

Domingo - 12 de junho - 19h ... Kleber Albuquerque e Carlos Careqa no Auditório Ibirapuera ... Show que mistura poesia, (anti)romantismo e humor. Acompanhados por Mário Manga e Rovilson Pascoal, Kleber e Careqa apresentam canções autorais. Participação de Vania Abreu e Daniel Groove. Ingressos a R$ 20,00 e R$10,00 (meia entrada). No Auditório Ibirapuera.

 

Segunda-feira - 13 de junho - 15h ... Curso - Espelho Secreto: arte, história e imagem do negro no Brasil ... Os palestrantes Claudinei Roberto  (ex-coordenador no Museu Afro Brasil) e Danilo Pêra (artista plástico), abordarão a história da arte no País pelo viés de quem mais contribuiu para sua construção, e que, no entanto, foi preterido dos manuais da academia. Ou seja, o negro brasileiro. No Centro de Pesquisa e Formação - Sesc em São Paulo. Inscrições pela internet.

 

Segunda-feira - 13 de junho - 21h ... Segunda Autoral do Caiubi ... Agora mensal, a edição de estreia tem pocket-show de abertura com a banda Os Cabras de Baquirivú. E mais os convidados Lucas Golinelli, Victor Vega, Diogo Soares, Renata Pizi e Tito Pinheiro. E as surpresas do palco aberto. No Garagem Vinil, em Pinheiros.

 

 

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DEDICATÓRIA

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Hoje o assunto predominante aqui foi a luta contra o preconceito. Dedico esta coluna ao grande homem e esportista, o boxeador Muhammad Ali, falecido na semana passada. Ele foi um magnífico lutador, dentro e fora dos ringues. Obrigado pelo exemplo, Champ! Que suas palavras e atitudes nocauteiem de vez os racistas:

https://www.facebook.com/NossaEpoca/videos/1096334100377677/?pnref=story

 

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POR HOJE É SÓ, PESSOAL.

ATÉ A SEMANA QUE VEM!

 

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