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Debate sobre o universo feminino

Mulheres Positivas: Natalie Assad

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Por Mulheres Positivas
Atualização:

Nossa Mulher Positiva é Natalie Assad Feller - 31 anos; empreendedora criativa e co-fundadora da plataforma de financiamento coletivo, Partio. Fundadora do espaço de coworking para saúde, Ene Consultórios.

 Foto: Estadão

1. Como começou a sua carreira? Meu primeiro e único emprego (antes de iniciar a vida empreendedora) foi no marketing do Bradesco, aos 20 anos de idade. Um professor gostou muito de um trabalho que apresentei e me indicou para o diretor da área. Foi uma experiência muito positiva porque mesmo sendo estagiária, tinha contato direto com o diretor. Era como se ele fosse meu mentor. Saí do banco para passar uma temporada em Madrid e lá comecei a fazer alguns freelas em produção de eventos, o mais memorável foi produzir o camarim do RockinRio. Trabalhei com Rihanna, Shakira e Bon Jovi. No meu retorno ao Brasil, me juntei com uma amiga que tinha experiência com digital marketing e fundamos a nossa primeira empresa, uma agência de marketing on/off, a Quinto P. Depois disso não parei mais, e hoje estou abrindo meu quarto empreendimento.

 Foto: Estadão

2. Como é formado o modelo de negócios do Ene Consultórios? O Ene é o espaço de coworking para área da saúde. Funciona como locação de consultórios no sistema pay-per-use ( R$30/hora). Além do espaço, oferecemos também uma plataforma de agendamento e gerenciamento de pacientes. A solução é completa para que o profissional da saúde se preocupe apenas no atendimento.

 Foto: Estadão

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3. Qual foi o momento mais difícil da sua carreira? Vivo ele neste momento. Estou saindo da operação de um negócio que compartilhava a responsabilidade com outros 5 sócios e iniciando o Ene Consultórios, que não tenho ninguém comigo na operação. Além disso, na agência e no Partio, estava mergulhada no setor de marketing cultural. A área da saúde é também uma novidade. É um grande desafio, mas estou motivada e confiante.

4. Como você consegue equilibrar sua vida pessoal x vida corporativa/empreendedora. Nunca teve equilíbrio, elas sempre se misturam. Não sei quando encarno a personagem empreendedora, amiga, esposa, irmã... A consequência é que estou sempre trabalhando, ou pelo menos martelando ideias e soluções na minha cabeça. Além disso, minha imagem fica muito atrelada ao business que estou tocando. Sou feliz assim. Vivo intensamente meus negócios, fazem parte de mim, de quem eu sou.

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5. Qual o seu maior sonho? Tenho muitos rs. Mas vou falar do meu momento atual: trabalho para que meus empreendimentos divulguem e estimulem a economia criativa no Brasil. Meu sonho é que ela tenha a mesma relevância que outros setores tem no nosso mercado.

6. Qual a sua maior conquista? Tenho pequenas, médias e grandes conquistas e tenho orgulho de cada uma independente do tamanho. Como cada negócio que coloquei de pé e foi/ é sustentável. Também tenho muito orgulho dos espaços dentro do setor de tecnologia que conquistei, que ainda é bastante escasso para mulheres. Mas uma conquista marcante foi o prêmio Empreendedora do Ano pelo programa do Santander que participaram centenas de pessoas. Ganhei uma bolsa em Babson College e consegui expandir minha visão de empreendedorismo.

7. Livro, filme e mulher que admira Livro - Fique Comigo da escritora Nigeriana Ayobami Adebayo FIlme- Que Horas Ela Volta da Anna Muylaert Mulher que Admiro- Tenho uma admiração coletiva por mulheres, por todas. Sou baba ovo mesmo, posto, falo sobre, divulgo o trabalho de todas as amigas e mulheres que considero interessantes... Mas para trazer aqui algumas referências:

Minha avó materna, Nair. Se divorciou aos 22 anos, indo contra a família e uma sociedade extremamente patriarcal.. Foi costureira para criar as duas filhas e se dedicou a vida toda a família e ao trabalho e "mastered it" S2. Minha amiga e jornalista Andreia Sadi. Todos a conhecem como a estrela do jornalismo mas conhecendo sua história e dedicação, a admiração só cresce. A gente tende a admirar muito quem não conhecemos, pessoas internacionais, famosas, quando temos tantas referências próximas, que são também de tirar o chapéu

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