B.B, como ficou conhecida, lançou-se no cinema após se formar dançarina. Em 1956, foi destaque em um filme concebido para ela por seu então marido, o cineasta Roger Vadim: "E Deus Criou a Mulher". Na tela dançava mambo de forma apaixonada e provocativa, enquanto sua longa saia se abria até a cintura. Uma cena que provocou um escândalo e a proibição do filme em alguns estados dos Estados Unidos. Assim nasceu o mito Bardot, símbolo da feminilidade e considerada por muitos a mulher mais bonita do mundo.
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Na moda, Bardot foi influência absoluta nas décadas de 1950 e 1960. Na época, recebeu o título por ser uma das mulheres mais influentes da história da moda pela revista americana Time. A atriz popularizou os vestidos leves, decotados e com a cintura bem marcada, as camisetas pretas, além de imortalizar o biquíni nas telas do cinema. O xadrez vichy - aquele em duas cores - virou tendência após ser usado por Brigitte em seu casamento. Além disso, é ativista contra o uso da pele animal pela moda. Os olhos sempre bem marcados com delineador preto, os cabelos loiros sempre armados e enfeitados ora com faixas, ora com arcos e presilhas inspiravam as mulheres da época.
Nascida em 28 de setembro de 1934, Brigitte Bardot participou de cerca de cinquenta filmes. Desgastada pela glória, colocou um fim abrupto à sua carreira no cinema em 1973 para se dedicar aos animais depois de ver uma reportagem sobre a caça às focas. A romancista Simone de Beauvoir dizia sobre a atriz francesa: "Ela anda com os pés descalços, ela vira as costas aos vestidos elegantes, joias, perfumes, maquiagem, a todos esses artifícios (...) Ela faz o que lhe agrada e é isso que é perturbador"./
Com informações da AFP