O forro de madeira ganhou releituras que o levaram além do rótulo de teto de cabana ou de casa de campo e, assim, caíram no gosto de quem é fã do estilo contemporâneo, mas que também não abre mão de um ambiente acolhedor.
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Entre as vantagens, além da estética, estão isolamento térmico, diversas possibilidades de iluminação, já que ele cumpre o mesmo papel do gesso, e a possibilidade de trazer um novo elemento para compor o projeto, muitas vezes "esquecido", que é o próprio teto.
Antes de incorporar o forro de madeira ao seu espaço, no entanto, saiba que é preciso seguir alguns critérios e cuidados. Dê uma olhada para ver se seu projeto atende a eles e mãos à obra.
O primeiro passo é medir o pé direito. O recurso é ótimo para os ambientes que possuem uma boa distância entre o chão e teto - acima de 2,6 metros é o ideal. Abaixo disso, pode "encolher" o ambiente e comprometer a ventilação da área. "Fique atento à tonalidade da madeira, pois, dependendo do caso, as mais escuras podem passar sensação de aperto", avalia o arquiteto Elcio Yokoyama.
Caso não haja um "intermediário" entre o telhado e o forro, é aconselhável impermeabilizar as placas para evitar infiltrações. O mesmo é indicado para quem quiser cobrir áreas molhadas, como banheiros.
A cobertura pode ser feita com placas de MDF ou com madeira natural, normalmente especificada em ripas. Fique de olho na procedência do material natural e na sua resistência a cupins. "Os tipos mais resistentes à praga são ipê, pau-ferro e peroba rosa, pois são bem duas", explica o marceneiro Andre Mazzuchelli.
O mais importante, no entanto, é incorporar o teto ao restante do projeto, uma vez que ele também será um elemento de destaque na decoração. E lembre-se de que a tonalidade do mobiliário deve conversar com esta superfície.