Dia desses li um texto a respeito do bom e mau cliente e como evitar ao máximo o segundo tipo, já que ele não só consome negativamente o profissional como quer barganhar ao máximo a remuneração. Da mesma forma como os profissionais são classificados, os contratantes também se enquadram em duas categorias: os que enxergam valor e aqueles que veem somente preço no projeto idealizado e realizado.
(Anelisa Lopes escreve sempre às terças. Acompanhe alguns de seus projetos e referências no Instagram: @a81_design)
O cliente que reconhece o valor de um projeto normalmente quer trabalhar junto ao profissional, mas não de uma forma intromissiva, mas, interessada em abastecê-lo com informações e referências importantes, em realizar reuniões produtivas e acompanhar nas compras quando possível.
Já aquele que contrata um profissional com o único objetivo de obter o máximo com o mínimo é problema na certa. Em primeiro lugar, ele tentará diminuir o orçamento estipulado de todas as formas. Normalmente, é um cliente desinteressado, que usa as mais variadas desculpas para não participar de decisões estratégicas, mas, posteriormente, vai questioná-las. Ironicamente, é o tipo de pessoa que mais atrai atrasos, tumulto na relação com prestadores de serviço e mão de obra, levando todos os envolvidos ao limite da paciência.
Ao contratar um arquiteto ou designer de interiores, é preciso levar em consideração alguns pontos para que o trabalho seja desenvolvido da melhor forma possível. O profissional precisa extrair o máximo de informações necessárias do cliente - como hábitos, gostos pessoais, tarefas praticadas diariamente - por meio de reuniões e, acima de tudo, acreditar em quem o contratou, mesmo sem ter ideia de como será a proposta. No final, confiança e respeito resultam em uma proposta que melhorará a qualidade de vida e dia a dia do cliente, que saberá a importância do investimento.