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Comportamento, saúde e obesidade

Opinião|O perverso está sempre à espreita

Comportamentos bajuladores são indicadores de pessoas manipuladoras

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 Foto: Estadão

por Luciana Kotaka

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Nunca devemos desprezar nossa intuição, ela sempre está apontando as situações que se apresentam de forma inadequada. Mas o que será que acontece que não prestamos atenção e ignoramos esses detalhes importantes que vêm nos alertar quando estamos perto do perigo?

Vivemos em uma sociedade perversa, pessoas tentando a todo custo passar a perna no outro e muitas vezes esses atos são reforçados com pequenos comentários, e até mesmo porque muitos acham engraçado a esperteza de algumas pessoas em alguns casos.

Pequenas ações ignoradas na maioria das vezes já deixam claro o quanto as pessoas desrespeitam o sistema, basta observar uma estrada congestionada, quantos carros querendo se dar bem saem pelo acostamento em busca de sair do caos ignorando as leis de trânsito? Parece bobo a primeira à vista essa situação, mas lei é lei e deve ser cumprida.

Já ouvi pessoas dizerem que se o outro não respeita então também não irá seguir a lei, porém são pequenos atos que mostram o quanto o povo acaba se contaminando com o comportamento e modelo de outros. Será essa a melhor saída?

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Um tempo atrás li uma matéria em uma revista nacional onde se falava sobre uma questão de como educar os filhos, se devemos educar para serem corretos ou espertos. Imagino que muitos pais ficaram reflexivos após ler o texto e confesso que também fiquei, pois de alguma forma vivemos um momento em que precisamos estar em alerta o tempo todo, onde o sistema não valoriza o correto, e sim o cara que é rápido e sagaz.

Que impasse passar valores na medida certa e ainda assim ensinar os filhos a não deixar escapar boas oportunidades. Mas depois de um tempo pensativa vi que podemos aliar as duas coisas, passar valores, sermos bons modelos e ainda assim mostrar a realidade. Mas me dói muito mostrar para meus filhos que o perverso está em toda parte e que eles precisam se cuidar para não se machucarem, não se iludirem. Ensinar a não confiar? Também não é a melhor saída, já que as pessoas merecem confiança, temos muitas pessoas boas no mundo, mas quem sabe aprender a seguir a intuição, refinar o sexto sentido seja um caminho.

Infelizmente essa é a nossa realidade e precisamos aprender com as experiências que vivenciamos, ou mesmo as que chegam ao nosso conhecimento, para que desta forma possamos evitar cair em uma armadilha.

O perverso está à espreita sim, mas cabe a cada um aprender o caminho a seguir e não se iludir com palavras doces e sedutoras.

 

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Opinião por Luciana Kotaka
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