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Comportamento, saúde e obesidade

Opinião|Da ansiedade à crise de pânico

É de extrema importância que se busque ajuda especializada

Foto do author Luciana  Kotaka
Atualização:
 Foto: Estadão

Este momento realmente é muito desafiador, não paro de receber pedidos de ajuda de pessoas que estão apresentando queixas de ansiedade e pânico. Tudo se mistura e o medo de morrer fica exacerbado, causando uma série de sintomas que confundem e se misturam.

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A ansiedade pode ser um gatilho emocional que causa diversas sensações desagradáveis. A pessoa fica inquieta, o peito dói, falta ar, não consegue se concentrar e os pensamentos negativos aumentam.

Todos nós sentimos algum nível de ansiedade, pois faz parte das mudanças e das experiências novas e inéditas que vivemos rotineiramente, mas é importante estar atento, pois pode ser que em algum momento ela fique mais intensa e duradoura, interferindo nas atividades normais do indivíduo.

Quando ela se torna exacerbada muitas vezes pode se agravar, acarretando situações mais sérias que podem levar, por exemplo, ao pânico, insônia, disfunção erétil, problemas de relacionamentos, baixa no desempenho escolar, acadêmico e profissional.

O pânico é uma experiência muito dolorida visto que o indivíduo perde o controle sobre os pensamentos, o medo de morrer se torna muito forte, sente falta de ar, formigamentos, sensação de perigo iminente e batimentos cardíacos acelerados.

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Estamos vivendo sob pressão, o Coronavírus nos fez experimentar a vulnerabilidade de uma forma muito marcante. Muitos de nós perdemos pessoas queridas, o emprego, a qualidade de vida, entre outros. É esperado que o emocional entre em colapso, são muitas alterações para serem digeridas, uma mudança radical de hábitos e da liberdade.

Diante desse quadro a ansiedade e o pânico se manifestam em um terreno fértil, sendo necessário um cuidado especial para driblar esses sintomas para que se mantenha o bem-estar.

É importante que se busque ajuda médica e psicológica, desta forma poderá ser prescrito medicações para amenizar os sintomas, assim como a terapia para que a pessoa tenha um espaço para ser tratada semanalmente para que saia da crise e desenvolva ferramentas para se fortalecer diante das adversidades da vida.

Opinião por Luciana Kotaka
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