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Comportamento, saúde e obesidade

Opinião|Como agir em brigas entre irmãos

Interferir em brigas entre os filhos pode desencadear prejuízos irreparáveis

Foto do author Luciana  Kotaka
Atualização:
 Foto: Estadão

Quem não passou por situação semelhante ainda não sabe o quanto é difícil não tomar partido em função de um filho, mas a verdade é que nós pais devemos cuidar muito de como se comportar nesses momentos.

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Na hora do confronto entre irmãos é natural ficarmos ansiosos com receio de o maior machucar o menor, até porque em muitos casos o mais novo que pode ser o mais frágil, mas acreditem, os pais devem se manter tranquilos, afinal os irmãos devem aprender a lidar um como outro.

A relação de irmãos é muito diferente da dos pais com os filhos, eles têm uma ligação mais fraternal, de irmandade, devem aprender a lidar com os ciúmes e desentendimentos que possam vir a ocorrer, faz parte do crescimento e amadurecimento da relação. Quando as interferências são constantes, podemos desenvolver muita raiva em um dos filhos, causando danos muito sérios na relação entre eles.

Porém, muitas vezes as agressões passam a ser muito sérias denotando que de alguma forma chegaram a esse ponto em função de alguma possível interferência dos pais, sendo importante até separar, mas com o intuito de informar que não farão mais isso e que cada um deve pensar no seu papel e nas consequências que podem causar um ao outro.

Para quem passa por essa situação, preciso alertar que nem sempre o maior é o grande culpado, muito pelo contrário, os filhos menores em sua grande maioria têm um comportamento de provocar o mais velho, como forma de competição, por ciúmes e até de chamar a atenção do ídolo que o mais velho representa, por isso devemos ficar atentos e não cometer injustiças.

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Se deixar claro que não irá mais interferir o mais novo ficará mais atento e vai se controlar mais, até porque saberá que não terá a proteção por ser menor e mais novo. Assim, mais atentos poderemos entender melhor a dinâmica que se instala entre irmãos, sem cometer o erro tão comum de proteger o menor e acusar o mais velho, como se este último tivesse a obrigação de aguentar as constantes provocações que irmãos menores tendem a fazer.

 

Opinião por Luciana Kotaka
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