PUBLICIDADE

Foto do(a) blog

Cultura Pop - Cinema, Música, TV e Famosos

'BBB dos Jornalistas' tem prova do líder, princípio de barraco e 'nudes'

Por Gabriel Perline
Atualização:
 Foto: Divulgação/Globo

Segunda-feira, 23, as atenções dos viciados em reality shows voltam a concentrar no Big Brother Brasil, que estreia sua 17ª temporada. Desta vez, sob o comando de Tiago Leifert.

PUBLICIDADE

Pelo terceiro ano consecutivo, a Globo promoveu o Big Brother Experience, uma ação com um seleto grupo de jornalistas, vindos de diferentes partes do Brasil, para entrar na casa e sentir na pele, mesmo que por poucas horas, como é ser um BBB. Por reunir somente colegas de profissão, apelidamos o evento de BBB dos Jornalistas. E esta foi a segunda vez que o repórter que vos fala participa da ação. Já posso alterar o meu status do Facebook para ex-ex-BBB =)

Estávamos em 20 pessoas: 17 jornalistas e 3 influenciadores digitais (Thaynara OG, Ju de Paula e Cleytu). A empolgação deles fez os coleguinhas quebrarem o protocolo rapidamente e ajudou a maioria a esquecer que havia 70 câmeras registrando cada passo e fala dos confinados.

Foram pouco mais de 2 horas dentro da casa. Tempo suficiente para acontecerem algumas situações inusitadas. Confira algumas delas:

1. Antes de iniciar o confinamento, ficamos por alguns minutos em uma sala de reuniões dentro dos Estúdios Globo. Todos ali já se conheciam, mesmo que de vista, mas tentavam esconder a ansiedade. Ao falar sobre o programa, alguns mantinham certo distanciamento e até teceram críticas. Mas a figura mudou quando, já microfonados, as portas da casa se abriram e todos pisaram na grama. Teve gente que se ajoelhou, beijou a grama e até agradeceu a Deus pela oportunidade. É o efeito BBB!

Publicidade

2. Antes de descer do salto de vez, todos circularam pela casa para descobrir o que mudou na estrutura e decoração. Bloco de notas e caneta em mãos, olhares concentrados, abre e fecha de portas, deslumbramento com a decoração - sim, é tudo muito bonito e, como disse a Thaynara OG, tem até fogão que não solta fogo.

3. Na cozinha, um belo bufê de sanduíches, sobremesas e bebidas. Quatro garrafas de espumante e duas jarras de clericot eram as únicas opções com álcool, que acabaram rapidamente. Afinal, estávamos ali a trabalho. Mas houve reclamação por falta de cerveja. Muitos já se sentiam verdadeiros participantes do programa. Isso mostra que a casa realmente mexe com a cabeça de quem é confinado.

4. Os barraqueiros de grupo se revelaram rapidamente - e assumiram o perfil. Após uma reprodução do tradicional brinde de chegada à casa, praticado pelos participantes de todas as temporadas do reality, alguém deixou suco de laranja cair no chão e saiu de mansinho, sem se preocupar em limpar. "Quem foi que sujou o chão? Volte aqui para limpar!", gritou uma repórter. "Eu não sossegaria até encontrar o culpado", confessou outro. Foi o que bastou para que dois desconhecidos se tornassem melhores amigos. E não havia passado nem 15 minutos de confinamento.

Tiago Leifert comanda a nova temporada do BBB Foto: Estadão

5. O grupo se reuniu na sala para tentar se conhecer melhor. Outro clichê do programa. Embora muitos já tivessem se cruzado em eventos profissionais, não existia intimidade suficiente a ponto de querer saber o nome, signo, qualidade e defeito. Uma pequena 'panela gay' se empolgou com alguns dos colegas e foi além, perguntando se era solteiro ou comprometido. Mais um clichê, acompanhado de sorrisos maliciosos a cada resposta.

6. A brincadeira foi interrompida quando o diretor Rodrigo Dourado, a voz do além, surgiu ao microfone, pedindo a atenção. Ele anunciou que participaríamos de uma prova do líder e pediu para nos dividirmos em grupos de cinco pessoas. Ficamos eu, Thaynara OG, Ju de Paula, Fernanda Chaves (repórter da revista Minha Novela) e Tati Machado (repórter do Gshow). Ganhamos a bandana rosa. Do lado de fora, uma enorme piscina de bolinhas e quatro árvores. Já estávamos em clima de competição e alguns já bolavam estratégias antes mesmo de entender a dinâmica.

Publicidade

7. As regras: cada equipe selecionou um membro para entrar na piscina. Este precisaria encontrar 16 placas, escondidas no fundo da instalação e devidamente marcadas com as cores de cada time, sair do mar de bolas plásticas e entregar os objetos aos colegas do grupo. Em cada placa havia uma foto de um ex-participante de cada uma das temporadas anteriores. Os jornalistas precisavam identificar a qual temporada eles pertenciam e posicionar as placas nos locais corretos da árvore. Resultado: a equipe azul foi a mais ágil, mas errou por duas vezes os posicionamentos de suas placas. Tempo suficiente para a equipe rosa correr atrás e vencer a prova. Saí de lá campeão ????

8. Ao final, Tiago Leifert e Rodrigo Dourado entraram na casa e presentearam a equipe vencedora com um troféu. Nos reunimos na sala e batemos um papo sobre as novidades da temporada e tentamos arrancar alguma informação do novo apresentador sobre o estilo que adotará no comando do reality.

Estou sou eu, agindo naturalmente no Big Phone - que não tocou Foto: Estadão

9. Depois da conversa, eles se despediram e todos correram para aproveitar as instalações. Um repórter entrou sozinho na piscina. Alguns viram, receosos, mas o calor convenceu uma boa parte a seguir o mesmo exemplo. Os rapazes entraram de sunga. As meninas, de roupa inteira! Ao sair, toda ensopada, uma delas se enrolou na toalha e usou a maquina de lavar para centrifugar a peça e tirar o excess o de água. Esperta ;)

10. A voz de Dourado surge novamente no microfone, avisando que a experiência terminaria em 10 minutos. Foi uma correria. Teve gente que correu para a banheira de hidromassagem, outros foram para a cozinha 'matar' os últimos sanduíches. Na hora de tirar a roupa molhada, um dos participantes foi para debaixo do edredom. Mesmo na cama de casal, ele se atrapalhou e deixou suas partes aparecerem. Teve nudes!

11. Por fim, nos reunimos para uma foto em grupo na saída da casa. Alguns já falavam sobre a possibilidade de voltar no próximo ano. "Agora a gente enfrenta o BBB da vida real. Nesse período de crise e desemprego, a nossa maior prova é tentar se manter empregado nos próximos 365 dias", ponderou um confinado, provocando risos.

Publicidade

Comentários

Os comentários são exclusivos para assinantes do Estadão.