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Porque somos todos iguais na diferença

Animais de estimação são parte da família e dói dizer adeus quando eles morrem

Por Adriana Del Ré
Atualização:

Há quem ache exagero dizer que um cachorro, um gato ou um outro animal de estimação muito amado seja parte da família. E como dizer que eles não são? Eles são totalmente integrados ao dia a dia da casa, e também têm sua rotina, assim como qualquer outro membro do clã: dormem, acordam, se alimentam, têm hora para brincar, para tomar banho, para passear... Levantamos da cama já com o pensamento neles - isso quando não somos acordados por eles, pulando em cima da cama ou lambendo nossos rostos num eufórico 'bom dia!'.

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Bichinho de estimação é aquela figura que está sempre por perto quando você está em casa, seja trabalhando no computador ou seja simplesmente lavando a louça. Você vai olhar para o lado e ele estará lá. Ele também estará esperando quando você voltar para casa depois de um dia pesado de trabalho e te receberá com a maior alegria do mundo - e todos os problemas enfrentados durante aquele dia parecerão tão menos importantes.

Ele estará sempre com você, na alegria e na tristeza, na saúde e na doença, na riqueza e na pobreza, até que a morte os separe. E ouvirá você quando o mundo estiver desabando e você só quiser desabafar, pensar em voz alta - mesmo que esse serzinho não faça a menor ideia do que você esteja falando. Se bem que talvez isso não valha para os cachorros, já que um estudo recente garante que os cães entendem a linguagem humana. Como dizem por aí, só falta falarem...

 

No divórcio, muitos ex-casais, quando não entram em acordo em relação a quem ficará com o animal de estimação, disputam na Justiça a guarda dele. E essas disputas costumam ser dolorosas.

Sofremos também quando eles morrem. Dói demais, como se perdêssemos alguém da família. Você olhará para sua casa e sentirá um vazio enorme. Cada cantinho trará a recordação de uma história, de uma cena, de um momento especial. Às vezes, de relance, você terá a sensação de ver seu bichinho andando por perto. E, de repente, se dará conta de que ele não está mais lá. Às vezes, você lembrará de fazer algo que era da rotina de quando seu animalzinho estava vivo, como forrar a área de serviço para ele fazer xixi ou repor a comida. E, de repente, se dará conta de que ele não está mais lá. Os outros animais da casa não entenderão esse sumiço, mas sentirão que alguma coisa está errada. 

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A harmonia da casa e da família ficará desequilibrada por um tempo, e todos terão de ter força para passar pelo luto e retomar sua rotina normal em meio à ausência daquele ser querido que nunca mais estará lá fisicamente, mas estará vivo em doces memórias que virão à mente nos momentos mais inesperados. Tal e qual sentimos por uma pessoa da família que partiu.

A meiga gatinha Marie 

Em memória à gatinha Marie (?/2015 - 10/9/2016) 

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